quarta-feira, 2 de novembro de 2011

Roteiros e Cronogramas Português 4ª etapa / 2011

ROTEIRO PARA A AB PORTUGUÊS - 4ª ETAPA

8º E.F. II / MANHÃ E TARDE

"O Pequeno Príncipe", de Antoine de Saint-Exupèry
... Compreensão do Texto e Vocabulário
Literatura Infanto-juvenil
Figuras de Linguagem
Uso do porque
Ortografia

9º EF II / MANHÃ E TARDE

"A Corrente da Vida"
Compreensão do Texto e Vocabulário
Romance
Colocação pronominal
Pronome demonstrativo
Ortografia ( E ou I? / O ou U?/ C, Ç ou SS ?)
 
CRONOGRAMA PORTUGUÊS - 8º EF II

31/10 > Uso do porque / Figuras de Linguagem (continuação: Eufemismo, Hipérbole, Personificação ou Prosopopeia, Ironia, ...............)
04/ 11 > (turno da manhã) Conclusão de "O Pequeno Príncipe"
07/11> Ortografia /Literatura infanto-juvenil
... 09 e 11/11 > Apresentação dos Trabalhos /Trabalhando o paradidático
14/11 > "O Pequeno Príncipe" - mensagens
16 e 18/11 > Revisão
21 a 25/11 > AB
28/11 a 02/12 > Revisão para a AG
05 a 09/12 > AG
12/12 > Resultado da AG
12 a 23/12 > Aulas de Recuperação
26/12 a 1º/01/2012 > RECESSO
 
CRONOGRAMA PORTUGUÊS 9ºEFII / MANHÃ E TARDE

31/10 > Texto: Interpretação e Linguagem (pp 230 e 231 -casa: p. 232 - trocando Ideias) /Pronome Demonstrativo (pp 243 e 244; 266 a 268- casa: p. 199)
07/11 > Romance / Ortografia (pp 199 a 201; 178 a 180 - casa: ESTUDE!!!)
09/11 > Apresentação dos trabalhos /Tira- dúvidas (resolução oral > participação)
... 16/11 > Revisão
21 a 25/11 > AB
28/11 a 02/12 > Revisão para a AG
05 a 09/12 > AG
12/12 > Resultada da AG
12 a 23/12 > Aulas de Recuperação
26/12 a 01/01/2012 > Recesso
 
 

segunda-feira, 22 de agosto de 2011

Mini teste Gabaritado

Mini teste Gabaritado


9º ef manhã / tarde

Assunto: Concordância – em 22/08/2011, segunda-feira



1) Assinale a alternativa em que ocorreu erro de concordância nominal.

a) livro e revista velhos

b) aliança e anel bonito

c) rio e floresta antiga

d) homem, mulher e criança distraídas



2) Assinale a frase que contraria a norma culta quanto à concordância nominal.

a) Falou bastantes verdades.

b) Já estou quites com o colégio.

c) Nós continuávamos alerta.

d) Haverá menos dificuldades na prova.



3) Há erro de concordância nominal na frase:

a) Nenhuns motivos me fariam ir.

b) Estavam bastante fracos.

c) - Muito obrigada, disse a mulher.

d) Foi um crime de lesa-cristianismo.



4) Está correta quanto à concordância nominal a frase:

a) Levou camisa, calça e bermuda velhos.

b) As crianças mesmo consertariam tudo.

c) Trabalhava esperançoso o rapaz e a moça.

d) Preocupadas, a mãe, a filha e o filho resolveram sair.



5) Cometeu-se erro no emprego de ANEXO em:

a) Anexas seguirão as fotocópias.

b) Em anexo estou mandando dois documentos.

c) Estão anexos a certidão e o requerimento.

d) Anexo seguiu uma foto.



6) Há erro de concordância nominal na seguinte frase:

a) Vós próprios podereis conferir.

b) Desenvolvia atividades o mais interessantes possíveis.

c) Anexo ao requerimento a documentação solicitada.

d) Ele já estava quite e tinha bastantes possibilidades de vitória.



7) Assinale o erro de concordância nominal.

a) Maçã é ótimo para isso.

b) É necessário atenção.

c) Não será permitida interferência de ninguém.

d) Música é sempre bom.



8) Assinale a frase imperfeita quanto à concordância nominal.

a) O artista andava por longes terras.

b) Realizava uma tarefa monstro.

c) Os garotos eram tal qual o avô.

d) Aquela é a todo-poderosa.



9) Em qual alternativa apenas a segunda palavra dos parênteses pode ser usada

na lacuna?

a) Estudei música e literatura............................ ( francesa / francesas )

b) Histórias quanto.............................. tristes. ( possível / possíveis )

c) Nem um nem outro......................... fugiu. ( animal / animais )

d) Só respondia com .......................palavras. ( meio / meias )



10) Marque o erro de concordância.

a) Os alunos ficaram sós na sala.

b) Já era meio-dia e meio.

c) Os alunos ficaram só na sala.

d) Márcia está meio vermelha.



11) Assinale a opção em que o nome da cor apresenta erro de concordância.

a) Tem duas blusas verde-musgos.

b) Usava sapatos creme.

c) Comprou faixas verde-azuladas.

d) Trouxe gravatas azul-celeste.



12) Aponte o erro de concordância.

a) Vi homem e mulher animados.

b) Era uma pseuda-esfera.

c) Encontramos rio e lagoa suja.

d) Regina ficou a sós.



13) Marque a frase com palavra mal flexionada.

a) Comprou camisas vermelho-sangue.

b) Assuntos nenhum lhe agravavam.

c) Não há quaisquer perspectivas.

d) Elas não se abrem por si sós.



14) (PROF.-MT) A frase em que a concordância nominal contraria a norma

culta é:

a) O poeta considera ingrata a terra e o filho.

b) O poeta considera ingrato o filho e a terra.

c) O poeta considera ingratos a terra e o filho.

d) O poeta fala de um filho e uma terra ingratas.

e) O poeta fala de uma terra e um filho ingratos.



15) (T.A.CÍVEL-RJ) "tornou-se absolutamente claro para mim que eu queria

mesmo era escrever em português."

Das frases abaixo, a que contraria a norma culta quanto à concordância

nominal é:

a) Tornou-se clara para o leitor minha posição sobre o assunto.

b) Deixei claros para o leitor meus pontos de vista sobre o assunto.

c) Ficou clara para o leitor minha posição e meus argumentos sobre o

assunto.

d) Ficaram claras para o leitor minha posição e argumentação sobre o

assunto.

e) Quero tornar claros para o leitor serem estes meus argumentos sobre o

assunto.



16) (TFC) Assinale a opção em que não há erro.

a) Seguem anexo os formulários pedidos.

b) Não vou comprar esta camisa. Ela está muito caro.

c) Estas questões são bastantes difíceis.

d) Eu lhes peço que as deixem sós.

e) Estando pronto os preparativos para o início da corrida, foi dada a

largada.



17. Complete os espaços com um dos nomes colocados nos parênteses.



a) Será que é __________________ essa confusão toda?

(necessário/ necessária)



b) Quero que todos fiquem ________________.

(alerta/ alertas)



c) Houve ____________ razões para eu não voltar lá.

(bastante/ bastantes)



d) Encontrei ____________ a sala e os quartos.

(vazia/vazios)



e) A dona do imóvel ficou __________ desiludida com o inquilino.

(meio/ meia)











18. Colocar: "C” quando correto, “E” quando errado



a) ( ) Amanhã se fará os últimos exames.

b) ( ) Restam-me alguns dias de férias.

c) ( ) Os Estados Unidos intervieram nos conflitos sul-africanos há alguns meses.

d) ( ) É necessária liberdade de expressão.

e) ( ) São crianças a cuja situação muita gente é insensível.

f) ( ) Envie algum dinheiro daquela casa de caridade.

g) ( ) Assisti e gostei muito daquele filme.

h) ( ) Não me pouparam esforços para que o rio fosse despoluído.





19. (CESBRANRIO) “Noites pesadas de cheiros e calores amontoados...”



Aponte a opção em que, substituídos os substantivos destacados acima, fica incorreta a concordância de “amontoado”.



a) nuvens e brisas amontoadas

b) odores e brisas amontoadas

c) nuvens e morros amontoados

d) morros e nuvens amontoados

e) brisas e odores amontoadas





20. (MACKENZIE)



I. Os brasileiros somos todos eternos sonhadores.

II. Muito obrigadas! - disseram as moças.

III. Sr. Deputado, V. Exa. Está enganada.

IV. A pobre senhora ficou meio confusa.

V. São muito estudiosos os alunos e as alunas deste curso.



Há uma concordância inaceitável de acordo com a gramática:



a) em I e II

b) em II, III e IV

c) apenas em II

d) apenas em III

e) apenas em IV





.........................................................................................................................

Colégio Brasil

9º do ensino fundamental - Turno: .................

Nome: - Nº:



(Destaque a parte na área pontilhada e entregue SOMENTE o gabarito – sem rasura nem o uso do corretivo)



01 02 03 04 05 06 07 08 09 10



11 12 13 14 15 16 17 18 19 20







Questão 17: a) .............................................................

b) .............................................................

c) .............................................................

d) .............................................................

e) ..............................................................



Questão 18: a ................ b ................ c ................ d ................

e ................ f ................ g ................ h ................

GABARITO



1- d distraída/ distraídos

2- B quite

3- D Leso deve concordar com o substantivo a que aparece ligado no nome composto.

4- c Não há erro.

5- D Anexo deixou de concordar com foto.

6- B A palavra possível concorda com o artigo.

7- C Não será permitido.

8- C Os garotos eram tais qual o avô.

9- D - meias palavras

10- B Meio dia e meia

11- A Verde - musgo

12- Pseudo -esfera

13- B Nenhuns

14 - D

15 - E Quero tornar claro...

16- D

Na letra a, o adjetivo anexo deve concordar com formulários: anexos. Na b, o

adjetivo caro deve concordar com camisa: ela está muito cara. Na c, a palavra bastante

é um advérbio de intensidade, pois se liga ao adjetivo; não pode ir ao plural. O gabarito

é a letra d, porque sós é adjetivo, equivalendo a sozinhas. Na letra e, o adjetivo pronto

tem de concordar com o substantivo preparativos. Corrija-se: "Estando prontos os

preparativos..."

17. a) necessária b) alerta c) bastantes

d) vazia e) meio

18. a) E b) C c) C d) E

e) C f) E g) E h) C

19. E

20. D



Mini teste gabaritado


Mini teste GABARITADO

8º ef manhã / tarde

Assunto: Conjunção – em 22/08/2011, segunda-feira



01 (ENEM – 2009)

Aumento do efeito estufa ameaça plantas, diz estudo.

O aumento de dióxido de carbono na atmosfera, resultante do uso de combustíveis fósseis e das queimadas, pode ter consequências calamitosas para o clima mundial, mas também pode afetar diretamente o crescimento das plantas. Cientistas da Universidade de Basel, na Suíça, mostraram que, embora o dióxido de carbono seja essencial para o crescimento dos vegetais, quantidades excessivas desse gás prejudicam a saúde das plantas e têm efeitos incalculáveis na agricultura de vários países.

O texto acima possui elementos coesivos que promovem sua manutenção temática. A partir dessa perspectiva, conclui-se que

(A) a palavra “mas”, na linha 3, contradiz a afirmação inicial do texto: linhas 1 e 2.

(B) a palavra “embora”, na linha 4, introduz uma explicação que não encontra complemento no restante do texto.

(C) as expressões: “consequências calamitosas”, na linha 2, e “efeitos incalculáveis”, na linha 6, reforçam a ideia que perpassa o texto sobre o perigo do efeito estufa.

(D) o uso da palavra “cientistas”, na linha 3, é desnecessário para dar credibilidade ao texto, uma vez que se fala em “estudo” no título do texto.

(E) a palavra “gás”, na linha 5, refere-se a “combustíveis fósseis” e “queimadas”, nas linhas 1 e 2, reforçando a ideia de catástrofe.

02. "Porém aquele que fala, mal ou bem, sempre fala de si mesmo." (l. 4-5).

Por qual conector a conjunção destacada acima pode ser substituída sem que haja alteração de sentido?

a) Logo.

b) Pois.

c) Entretanto.

d) Porquanto.

e) Quando.





03. A ideia introduzida pela conjunção em destaque está em DESACORDO com a que vem indicada entre parênteses em:

a) "... como um cachorrinho..." (l. 9) - (comparação)

b) "Farei isso, pois, com os leitores." (l. 14) - (conclusão)

c) "Mas não tenho opção ..." (l. 17-18) - (oposição)

d) "... até que a redação do jornal me telefone..." (l. 19-20) - (lugar)

e) " 'quando já está pronto.' " (l. 31) - (tempo)



04. ...... seja promovida, ela dará uma festa, ...... ninguém ponha em dúvida seu sincero e imediato reconhecimento. A frase ganha sentido lógico e completo preenchendo-se as lacunas, respectivamente, com as expressões:

(A) Mesmo que - para que

(B) Embora - a fim de que

(C) Tão logo - mesmo que

(D) Ainda que não - tão logo

(E) Não obstante - a menos que

05. Na frase "De um ano que, afinal, também não teve muitos escrúpulos, pois só se contradisse", a palavra pois pode ser substituída, sem alteração de sentido, por:

a) portanto

b) por conseguinte

c) visto que

d) caso

e) ainda que



06. A classe gramatical da expressão ao contrário, em "mas, ao contrário, tende a satisfazer as exigências do mercado", é:

a) locução prepositiva

b) locução adverbial

c) advérbio de negação

d) conjunção coordenativa adversativa

e) conjunção subordinada concessiva

7 "Esse progresso mecânico, porém, baseado apenas no domínio..." Assinale a alternativa em que não aparece palavra ou expressão que substitui, com perfeição, a conjunção "porém":

a) entretanto

b) no entanto

c) todavia

d) porque

e) contudo

8. O conectivo sublinhado estabelece uma ligação mal feita (coesão inadequada), quanto ao sentido, em:

a) Li este livro, mas não o entendi.

b) Como chegou atrasado, proibiram-no de entrar.

c) Ainda que ele queira, ninguém o ajudará em suas tarefas.

d) Estudou muito pouco para o concurso, pois conseguiu passar.

e) Tudo terminará bem, desde que o chefe permita a saída de todos.



9. Nas frase abaixo, cada espaço pontilhado corresponde a uma conjunção retirada.

1. "Porém já cinco sóis eram passados ....... dali nos partíramos..."

2. ....... estivesse doente faltei à escola.

3. ....... haja maus nem por isso devemos descrer dos bons.

4. Pedro será aprovado ....... estude.

5. ....... chova sairei de casa.



As conjunções retiradas são, respectivamente:

a) quando, ainda que, sempre que, desde que, como

b) que, como, embora, desde que, ainda que

c) como, que, porque, ainda que, desde que

d) que, ainda que, embora, como, logo que

e) que, quando, embora, desde que, já que



10. A vida transcorre entre o sucesso e o insucesso. É importante, .........., que o adolescente enfrente adversidades, fracassos e frustrações para que possa, segundo a canção popular, "sacudir a poeira e dar a volta por cima". A conjunção que introduz uma ideia de conclusão é:

a) porquanto d) contudo

b) porém e) conquanto

c) pois



11. Em: "... esses merecem perdão ou reparação total?" O conectivo ou encerra a ideia de:

a) exclusão d) condição

b) alternância e) simultaneidade

c) adição

12) Embora todas as conjunções sejam aditivas, uma oração apresenta ideia de adversidade:

a) Não achou os documentos e nem as fotocópias.

b) Queria estar atento à palestra e o sono chegou.

c) Não só aprecio a Medicina como também a Odontologia.

d) Escutei o réu e lhe dei razão.

e) Não só escutei o réu mas também lhe dei razão.



13. "Podem acusar-me: estou com a consciência tranquila." Os dois pontos do período acima poderiam ser substituídos por vírgula, explicando-se o nexo entre as duas orações pela conjunção:

a) portanto d) pois

b) e e) embora

c) como



14. (EPCAR) Aponte a alternativa em que a palavra em negrito é conjunção explicativa:

a) Como estivesse cansado, não foi trabalhar.

b) Assim que fores ao Rio, não te esqueças de avisar-me.

c) Retirou-se antes, já que assim o quis.

d) Não se aborreça, que estamos aqui para ouvi-lo.

e) Não compareceu, porque não foi avisado.



15. (UC-MG) Em "Orai porque não entreis em tentação", o valor da conjunção do período é de:

a) causa d) explicação

b) condição e) finalidade

c) conformidade



16. (FECAP) Classifique as palavras como nas construções seguintes, numerando, convenientemente, os parênteses:



1) preposição

2) conj. subord. causal

3) conj. subord. conformativa

4) conj. coord. aditiva

5) adv. interrogativo de modo



( ) Perguntamos como chegaste aqui.

( ) Percorrera as salas como eu mandara.

( ) Tinha-o como amigo.

( ) Como estivesse frio, fiquei em casa.

( ) Tanto ele como o irmão são meus amigos.



a) 2 - 4 - 5 - 3 – 1 d) 3 - 1 - 2 - 4 - 5

b) 4 - 5 - 3 - 1 – 2 e) 1 - 2 - 4 - 5 - 3

c) 5 - 3 - 1 - 2 – 4



Textos para a questão 17

1 - Soneto de Fidelidade

Vinicius de Moraes



De tudo ao meu amor serei atento

Antes, e com tal zelo, e sempre, e tanto

Que mesmo em face do maior encanto

Dele se encante mais meu pensamento.



Quero vivê-lo em cada vão momento

E em seu louvor hei de espalhar meu canto

E rir meu riso e derramar meu pranto

Ao seu pesar ou seu contentamento



E assim, quando mais tarde me procure

Quem sabe a morte, angústia de quem vive

Quem sabe a solidão, fim de quem ama



Eu possa me dizer do amor (que tive):

Que não seja imortal, posto que é chama

Mas que seja infinito enquanto dure.



2 - Soneto do Amor Total

Vinicius de Moraes



Amo-te tanto, meu amor... não cante

O humano coração com mais verdade...

Amo-te como amigo e como amante

Numa sempre diversa realidade.



Amo-te afim, de um calmo amor prestante

E te amo além, presente na saudade

Amo-te, enfim, com grande liberdade

Dentro da eternidade e a cada instante.



Amo-te como um bicho, simplesmente

De um amor sem mistério e sem virtude

Com um desejo maciço e permanente.



E de te amar assim, muito e amiúde

É que um dia em teu corpo de repente

Hei de morrer de amar mais do que pude.





17. Apresenta incorreta análise da conjunção ou da locução conjuntiva no seguinte item:

a) “E em seu louvor hei de espalhar meu canto” – coordenativa aditiva

b) “quando mais tarde me procure” – coordenativa temporal

c) “Mas que seja infinito enquanto dure” – coordenativa adversativa

d) “Amo-te como um bicho, simplesmente” – coordenativa comparativa



18. A nova bomba anunciava o rápido desfecho da guerra em curso contra o Japão. Mas também prenunciava uma nova era, cheia de inquietações:” A expressão destacada exprime:

• a) adição.

• b) alternância.

• c) contraste.

• d) conclusão.

• e) explicação.

19. A questão a seguir apresenta um período que você deve modificar, iniciando-o conforme se sugere, mas sem alterar a ideia contida no primeiro. Em consequência, outras partes da frase sofrerão alterações. Assinale a alternativa que contém o elemento adequado ao novo período. - "Não tendo confirmado sua chegada, não fui esperá-lo” Comece com: Não fui esperá-lo, ...

• a) a menos que

• b) por que

• c) visto que

• d) se bem que

• e) contudo



20. Assinale a sequência de conjunções que estabelecem, entre as orações de cada item, uma correta relação de sentido. 1. Correu demais, ... caiu. 2. Dormiu mal, ... os sonhos não o deixaram em paz. 3. A matéria perece, ... a alma é imortal. 4. Leu o livro, ... é capaz de descrever as personagens com detalhes.5. Guarde seus pertences, ... podem servir mais tarde.

• a) porque, todavia, portanto, logo, entretanto

• b) por isso, porque, mas, portanto, que

• c) logo, porém, pois, porque, mas

• d) porém, pois, logo, todavia, porque

• e) entretanto, que, porque, pois, portanto





.........................................................................................................................

Colégio Brasil

9º do ensino fundamental - Turno: .................

Nome: - Nº:



(Destaque a parte na área pontilhada e entregue SOMENTE o gabarito – sem rasura nem o uso do corretivo)



01 C
 02 C
 03 D
04 C
 05 D
06 B
 07 B
 08 C
09 C
 10 D
11 C
12 D
13 C
14 D
 15 E
16 C
17 B
18 C
19 C
 20 B

quarta-feira, 15 de junho de 2011

Questões sobre "Dom Casmurro"

Avaliação de Português

9º M /T – Ptofª Tetê Macambira

CAPÍTULO XIII
Capitu
De repente, ouvi bradar uma voz de dentro da casa ao pé:
– Capitu!
E no quintal:
– Mamãe!
E outra vez na casa:
– Vem cá!
Não me pude ter. As pernas desceram-me os três degraus que davam para a
chácara, e caminharam para o quintal vizinho. Era costume delas, às tardes, e às manhãs
também. Que as pernas também são pessoas, apenas inferiores aos braços, e valem de si
mesmas, quando a cabeça não as rege por meio de idéias. As minhas chegaram ao pé do
muro. Havia ali uma porta de comunicação mandada rasgar por minha mãe, quando
Capitu e eu éramos pequenos. A porta não tinha chave nem taramela; abria-se
empurrando de um lado ou puxando de outro, e fechava-se ao peso de uma pedra
pendente de uma corda. Era quase que exclusivamente nossa. Em crianças, fazíamos
visita batendo de um lado e sendo recebidos do outro com muitas mesuras. Quando as
bonecas de Capitu adoeciam, o médico era eu. Entrava no quintal dela com um pau
debaixo do braço, para imitar o bengalão do Dr. João da Costa; tomava o pulso à
doente, e pedia-lhe que mostrasse a língua. “É surda, coitada!”, exclamava Capitu.
Então eu coçava o queixo, como o doutor, e acabava mandando aplicar-lhe umas
sanguessugas ou dar-lhe um vomitório: era a terapêutica habitual do médico.
– Capitu.
– Mamãe!
– Deixa de estar esburacando o muro; vem cá.
A voz da mãe era agora mais perto, como se viesse já da porta dos fundos. Quis
passar ao quintal, mas as pernas, há pouco tão andarilhas, pareciam agora presas ao
12
chão. Afinal fiz um esforço, empurrei a porta, entrei. Capitu estava ao pé do muro
fronteiro, voltada para ele, riscando com um prego. O rumor da porta fê-la olhar para
trás; ao dar comigo, encostou-se ao muro, como se quisesse esconder alguma coisa.
Caminhei para ela; naturalmente levava o gesto mudado, porque ela veio a mim, e
perguntou-me inquieta:
– Que é que você tem?
– Eu? Nada.
– Nada, não; você tem alguma coisa.
Quis insistir que nada, mas não achei língua. Todo eu era olhos e coração, um
coração que desta vez ia sair, com certeza, pela boca fora. Não podia tirar os olhos
daquela criatura de quatorze anos, alta, forte e cheia, apertada em um vestido de chita,
meio desbotado. Os cabelos grossos, feitos em duas tranças, com as pontas atadas uma à
outra, à moda do tempo, desciam-lhe pelas costas. Morena, olhos claros e grandes, nariz
reto e comprido, tinha a boca fina e o queixo largo. As mãos, a despeito de alguns
ofícios rudes, eram curadas com amor; não cheiravam a sabões finos nem águas de
toucador, mas com água do poço e sabão comum trazia-as sem mácula. Calçava sapatos
de duraque, rasos e velhos, a que ela mesma dera alguns pontos.
– Que é que você tem? repetiu.
– Não é nada, balbuciei finalmente.
E emendei logo:
– É uma notícia.
– Notícia de quê?
Pensei em dizer-lhe que ia entrar para o seminário e espreitar a impressão que
lhe faria. Se a consternasse é que realmente gostava de mim; se não, é que não gostava.
Mas todo esse cálculo foi obscuro e rápido; senti que não poderia falar claramente, tinha
agora a vista não sei como...
– Então?
– Você sabe...
Nisto olhei para o muro, o lugar em que ela estivera riscando, escrevendo ou
esburacando, como dissera a mãe. Vi uns riscos abertos, e lembrou-me o gesto que ela
fizera para cobri-los. Então quis vê-los de perto, e dei um passo. Capitu agarrou-me,
mas, ou por temer que eu acabasse fugindo, ou por negar de outra maneira, correu
adiante e apagou o escrito. Foi o mesmo que acender em mim o desejo de ler o que era.

CAPÍTULO XXXII
Olhos de Ressaca
Tudo era matéria às curiosidades de Capitu. Caso houve, porém, no qual não sei
se aprendeu ou ensinou, ou se fez ambas as coisas, como eu. É o que contarei no outro
capítulo. Neste direi somente que, passados alguns dias do ajuste com o agregado, fui
ver a minha amiga; eram dez horas da manhã. D. Fortunata, que estava no quintal, nem
esperou que eu lhe perguntasse pela filha.
– Está na sala, penteando o cabelo, disse-me; vá devagarzinho para lhe pregar
um susto.
Fui devagar, mas ou o pé ou o espelho traiu-me. Este pode ser que não fosse; era
um espelhinho de pataca (perdoai a barateza), comprado a um mascate italiano, moldura
tosca, argolinha de latão, pendente da parede, entre as duas janelas. Se não foi ele, foi o
pé. Um ou outro, a verdade é que, apenas entrei na sala, pente, cabelos, toda ela voou
pelos ares, e só lhe ouvi esta pergunta:
– Há alguma coisa?
– Não há nada, respondi; vim ver você antes que o Padre Cabral chegue para a
lição. Como passou a noite?
– Eu bem. José Dias ainda não falou?
– Parece que não.
– Mas então quando fala?
– Disse-me que hoje ou amanhã pretende tocar no assunto; não vai logo de
pancada, falará assim por alto e por longe, um toque. Depois, entrará em matéria. Quer
primeiro ver se mamãe tem a resolução feita...
– Que tem, tem, interrompeu Capitu. E se não fosse preciso alguém para vencer
já, e de todo, não se lhe falaria. Eu já nem sei se José Dias poderá influir tanto; acho que
fará tudo, se sentir que você realmente não quer ser padre, mas poderá alcançar?... Ele é
atendido; se, porém... É um inferno isto! Você teime com ele, Bentinho.
– Teimo; hoje mesmo ele há de falar.
– Você jura?
– Juro! Deixe ver os olhos, Capitu.
Tinham-me lembrado a definição que José Dias dera deles, “olhos de cigana
oblíqua e dissimulada”. Eu não sabia o que era oblíqua, mas dissimulada sabia, e queria
ver se se podiam chamar assim. Capitu deixou-se fitar e examinar. Só me perguntava o
que era, se nunca os vira; eu nada achei extraordinário; a cor e a doçura eram minhas
conhecidas. A demora da contemplação creio que lhe deu outra idéia do meu intento;
imaginou que era um pretexto para mirá-los mais de perto, com os meus olhos longos,
constantes, enfiados neles, e a isto atribuo que entrassem a ficar crescidos, crescidos e
sombrios, com tal expressão que...
Retórica dos namorados, dá-me uma comparação exata e poética para dizer o
que foram aqueles olhos de Capitu. Não me acode imagem capaz de dizer, sem quebra
da dignidade do estilo, o que eles foram e me fizeram. Olhos de ressaca? Vá, de ressaca.
É o que me dá idéia daquela feição nova. Traziam não sei que fluido misterioso e
enérgico, uma força que arrastava para dentro, como a vaga que se retira da praia, nos
dias de ressaca. Para não ser arrastado, agarrei-me às outras partes vizinhas, às orelhas,
aos braços, aos cabelos espalhados pelos ombros; mas tão depressa buscava as pupilas,
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a onda que saía delas vinha crescendo, cava e escura, ameaçando envolver-me, puxarme
e tragar-me. Quantos minutos gastamos naquele jogo? Só os relógios do céu terão
marcado esse tempo infinito e breve. A eternidade tem as suas pêndulas; nem por não
acabar nunca deixa de querer saber a duração das felicidades e dos suplícios. Há de
dobrar o gozo aos bem-aventurados do céu conhecer a soma dos tormentos que já terão
padecido no inferno os seus inimigos; assim também a quantidade das delícias que terão
gozado no céu os seus desafetos aumentará as dores aos condenados do inferno. Este
outro suplício escapou ao divino Dante; mas eu não estou aqui para emendar poetas.
Estou para contar que, ao cabo de um tempo não marcado, agarrei-me definitivamente
aos cabelos de Capitu, mas então com as mãos, e disse-lhe, – para dizer alguma coisa, –
que era capaz de os pentear, se quisesse.
– Você?
– Eu mesmo.
– Vai embaraçar-me o cabelo todo, isso sim.
– Se embaraçar, você desembaraça depois.
– Vamos ver.
CAPÍTULO XXXIII
Penteado
Capitu deu-me as costas, voltando-se para o espelhinho. Peguei-lhe dos cabelos,
colhi-os todos e entrei a alisá-los com o pente, desde a testa até as últimas pontas, que
lhe desciam à cintura. Em pé não dava jeito: não esquecestes que ela era uma nadinha
mais alta que eu, mas ainda que fosse da mesma altura. Pedi-lhe que se sentasse.
– Senta aqui, é melhor.
Sentou-se. “Vamos ver o grande cabeleireiro”, disse-me rindo. Continuei a alisar
os cabelos, com muito cuidado, e dividi-os em duas porções iguais, para compor as duas
tranças. Não as fiz logo, nem assim depressa, como podem supor os cabeleireiros de
ofício, mas devagar, devagarinho, saboreando pelo tato aqueles fios grossos, que eram
parte dela. O trabalho era atrapalhado, às vezes por desazo, outras de propósito para
desfazer o feito e refazê-lo. Os dedos roçavam na nuca da pequena ou nas espáduas
vestidas de chita, e a sensação era um deleite. Mas, enfim, os cabelos iam acabando, por
mais que eu os quisesse intermináveis. Não pedi ao céu que eles fossem tão longos
como os da Aurora, porque não conhecia ainda esta divindade que os velhos poetas me
apresentaram depois; mas, desejei penteá-los por todos os séculos dos séculos, tecer
duas tranças que pudessem envolver o infinito por um número inominável de vezes. Se
isto vos parecer enfático, desgraçado leitor, é que nunca penteastes uma pequena, nunca
pusestes as mãos adolescentes na jovem cabeça de uma ninfa... Uma ninfa! Todo eu
estou mitológico. Ainda há pouco, falando dos seus olhos de ressaca, cheguei a escrever
Tétis; risquei Tétis, risquemos ninfa; digamos somente uma criatura amada, palavra que
envolve todas as potências cristãs e pagãs. Enfim, acabei as duas tranças. Onde estava a
fita para atar-lhes as pontas? Em cima da mesa, um triste pedaço de fita enxovalhada.
Juntei as pontas das tranças, uni-as por um laço, retoquei a obra alargando aqui,
achatando ali, até que exclamei:
– Pronto!
– Estará bom?
– Veja no espelho.
Em vez de ir ao espelho, que pensais que fez Capitu? Não vos esqueçais que
estava sentada, de costas para mim. Capitu derreou a cabeça, a tal ponto que me foi
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preciso acudir com as mãos e ampará-la; o espaldar da cadeira era baixo. Inclinei-me
depois sobre ela, rosto a rosto, mas trocados, os olhos de um na linha da boca do outro.
Pedi-lhe que levantasse a cabeça, podia ficar tonta, machucar o pescoço. Cheguei a
dizer-lhe que estava feia; mas nem esta razão a moveu.
– Levanta, Capitu!
Não quis, não levantou a cabeça, e ficamos assim a olhar um para o outro, até
que ela abrochou os lábios, eu desci os meus, e...
Grande foi a sensação do beijo; Capitu ergueu-se, rápida, eu recuei até a parede
com uma espécie de vertigem, sem fala, os olhos escuros. Quando eles me clarearam, vi
que Capitu tinha os seus no chão. Não me atrevi a dizer nada; ainda que quisesse,
faltava-me língua. Preso, atordoado, não achava gesto nem ímpeto que me descolasse da
parede e me atirasse a ela com mil palavras cálidas e mimosas... Não mofes dos meus
quinze anos, leitor precoce. Com dezessete, Des Grieux (e mais era Des Grieux) não
pensava ainda na diferença dos sexos.

EXERCÍCIOS SOBRE A OBRA “DOM CASMURRO”, DE MACHADO DE ASSIS


(UFU-MG) Considere a obra Dom Casmurro, de Machado de Assis, e as afirmativas que se seguem.
I.     Da Glória tentava impedir o casamento de Bentinho com Capitu, pois desejava que ele se unisse a Sancha.
II.    Bento Santiago não teve problemas em homenagear o amigo Escobar, por ocasião de seu enterro, pois era seu melhor amigo.
III.   A cena descrita no velório de Escobar (homens e mulheres chorando) é uma característica do Romantismo presente em todo o Dom Casmurro — obra que tem como tema os infelizes amores de Bentinho e Capitu.
IV.  “Olhos de ressaca” — referência dada a Capitu — evidencia o seu poder de envolvimento e o grande fascínio que ela exerce sobre Bentinho, tal qual as vagas do mar.
V.    Apesar da suspeita de adultério, o amor consegue superar a desconfiança fazendo com que Bentinho se reconcilie com a família de Capitu.
Assinale:
a)    Se apenas IV é correta.                c)    Se apenas III e V são corretas.
b)    Se apenas I, II são corretas.         d)    Se apenas V é correta.

(PUCCAMP-SP)O trecho abaixo é parte do último capítulo de Dom Casmurro, de Machado de Assis:
O resto é saber se a Capitu da Praia da Glória já estava dentro da de Mata-cavalos, ou se esta foi mudada naquela por efeito de algum caso incidente. Jesus, filho de Sirach, se soubesse dos meus primeiros ciúmes, dir-me-ia, como no seu cap. IX, vers. I: “Não tenhas ciúmes de tua mulher para que ela não se meta a enganar-te com a malícia que aprender de ti”. Mas eu creio que não, e tu concordarás comigo; se te lembras bem da Capitu menina, hás de reconhecer que uma estava dentro da outra, como a fruta dentro da casca.
       Invocando aqui a memória e o testemunho do leitor de sua história, o narrador arremata a narrativa
a)    lembrando que os ciúmes de Bentinho por Capitu poderiam perfeitamente ser injustificáveis.
b)    concluindo que a única explicação para a traição de Capitu é a força caprichosa de circunstâncias acidentais.
c)    citando uma passagem da Bíblia, à luz da qual acaba admitindo a possibilidade da inocência de Capitu.
d)    pretendendo que a personalidade de Capitu tenha se desenvolvido de modo a cumprir uma natural inclinação.
e)    se mostra reticente quanto à convicção de que fora traído, sugerindo que
Qual destas afirmações não se aplica a uma classificação de Dom Casmurro como romance?
de costumes
urbano
psicológico
memorialista

1.(UEL) O texto abaixo é o último capítulo do romance Dom Casmurro, de Machado de Assis.

Agora, por que é que nenhuma dessas caprichosas me fez esquecer a primeira amada do meu coração? Talvez porque nenhuma tinha os olhos de ressaca, nem os de cigana oblíqua e dissimulada. Mas não é esse propriamente o resto do livro. O resto é saber se a Capitu da praia da Glória já estava dentro da de Matacavalos, ou se esta foi mudada naquela por efeito de algum caso incidente. Jesus, filho de Sirach, se soubesse dos meus primeiros ciúmes, dir-me-ia, como no seu cap. IX, vers. 1: "Não tenhas ciúmes de tua mulher para que ela não se meta a enganar-te com a malícia que aprender de ti". Mas eu creio que não, e tu concordarás comigo; se te lembras bem da Capitu menina, hás de reconhecer que uma estava dentro da outra, como a fruta dentro da casca. E bem, qualquer que seja a solução, uma coisa fica, e é a suma das sumas, ou resto dos restos, a saber, que a minha primeira amiga e o meu maior amigo, tão extremosos ambos e tão queridos também, quis o destino que acabassem juntando-se e enganando-me... A Terra lhes seja leve! Vamos à História dos subúrbios.

Pela leitura do texto, é correto afirmar que, depois de contar a história da sua vida e do seu amor por Capitu, Bentinho, o narrador:

(A) Conclui que Capitu não o traiu.
(B) Buscando conforto na Bíblia, chega à conclusão de que, apesar de Capitu o ter traído, ele deveria perdoar-lhe e não sentir ciúmes dela.
(C) Não tem certeza de que Capitu o traiu, embora acredite que ela tenha se transformado muito desde a adolescência, aparecendo quando adulta como uma cigana traiçoeira e dissimulada.
(D) Chega à conclusão de que Capitu já possuía, quando menina, os traços psicológicos que a caracterizariam na fase adulta.
(E) Constata que Capitu e seu amigo José Dias mantinham um romance desde a adolescência.

2. (UEL) As questões de 2 a 4 referem-se ao trecho do capítulo de Dom Casmurro (1900), de Machado de Assis (1839-1908.)

OLHOS DE RESSACA

Enfim, chegou a hora da encomendação e da partida. Sancha quis despedir-se do marido, e o desespero daquele lance consternou a todos. Muitos homens choravam também, as mulheres todas. Só Capitu, amparando a viúva, parecia vencer-se a si mesma. Consolava a outra, queria arrancá-la dali. A confusão era geral. No meio dela, Capitu olhou alguns instantes para o cadáver tão fixa, tão apaixonadamente fixa, que não admira lhe saltassem algumas lágrimas poucas e caladas...
As minhas cessaram logo. Fiquei a ver as dela; Capitu enxugou-as depressa, olhando a furto para a gente que estava na sala. Redobrou de carícias para a amiga, e quis levá-la; mas o cadáver parece que a retinha também. Momento houve em que os olhos de Capitu fitaram o defunto, quais os da viúva, sem o pranto, nem palavras desta, mas grandes e abertos, como a vaga do mar lá fora, como se quisesse tragar também o nadador da manhã.
Fonte: ASSIS, J. Maria Machado de. Obra Completa. V.1. Rio de Janeiro: Nova Aguilar, 1997. p. 927.

Com base no texto e seus conhecimentos sobre a obra, assinale a resposta correta nas questões de 2 a 4.

A narração do momento em que Capitu fixa o olhar no cadáver de Escobar efetiva-se:

A) Muitos anos após a morte de Escobar, tendo por objetivo mostrar ao leitor a percepção do narrador da dissimulação de sua esposa, Capitu.
B) Logo após o enterro de Escobar, mostrando-se o narrador solidário com a dor da viúva, Sancha, personagem caracterizada pela dissimulação.
C) Através das palavras de Bento Santiago, melhor amigo de Escobar, tendo por objetivo registrar a dor dos amigos no momento do enterro.
D) Logo após o enterro de Escobar, tendo por objetivo registrar o forte vínculo que unia sua família à do negociante e ex-seminarista.
E) Muitos anos após o enterro de Escobar, tendo por objetivo ressaltar o transtorno ocasionado pela imprudência do ex-seminarista.


3. De acordo com o texto, é correto afirmar:

A) Diante do trecho acima transcrito, compete ao leitor acreditar ou não nas palavras do narrador uma vez que apenas suas palavras fazem-se presentes.
B) Capitu, embora seja vista apenas pelo narrador, apresenta um comportamento ambíguo, pois não quer que as pessoas notem seu amor por Escobar.
C) O comportamento dissimulado caracteriza Capitu, como deixam claras as palavras do narrador, seu marido, efetivadas logo após o enterro do amigo.
D) Diante das palavras seguras do narrador, ex-seminarista e advogado, resta ao leitor a segurança de que Capitu era uma mulher adúltera.
E) As palavras do ex-seminarista e advogado competente são a garantia da veracidade da cena descrita na qual Capitu fixa apaixonadamente o cadáver do amigo.


4. A denominação do capítulo, “Olhos de ressaca”, é resultante da leitura que o narrador faz:

A) Do mal-estar de Capitu diante do corpo inerte do marido de Sancha.
B) Da agressividade incontida do olhar de Bentinho em direção a Capitu.
C) Do desejo detectado no olhar de Capitu de apossar-se de Escobar.
D) Da força e do ímpeto presentes nos olhos de Capitu dirigidos ao marido.
E) Do mal-estar de Capitu provocado pela noite passada em claro.

Gabarito

1)D
2)A
3)B
4)A


1. (FUVEST / GV) O meu fim evidente era atar as duas pontas da vida, e restaurar na velhice a adolescência. Pois, senhor, não consegui recompor o que foi nem o que fui.
É o que diz o narrador no segundo capítulo do romance Dom Casmurro. Afinal por que não teria ele alcançado o seu intento?

(A) Pelas dificuldades inerentes à estrutura do romance, na recuperação de outros tempos.
(B) Pelo receio de confessar suas fraquezas e a traição sofrida.
(C) Porque era impossível recuperar o sentido daquele período, pois ele já não era a mesma pessoa.
(D) Pela falta de bom senso e de clareza na apreensão das lembranças.
(E) Porque o tempo, impiedoso, apaga todos os acontecimentos e transforma as pessoas.


2. (UFL) Todas as alternativas apresentam informações sobre Dom Casmurro, de Machado de Assis, exceto:

(A) A questão do adultério, tratada de forma ambígua pelo autor, permanece em aberto no fim da narrativa.
(B) O narrador, através do exercício da memória, busca ligar o presente ao passado, a velhice à adolescência.
(C) O narrador protagonista, ao assumir a primeira pessoa, apresenta uma visão tendenciosa dos acontecimentos.
(D) O autor, introduzindo-se na narrativa, fornece ao leitor informações que contradizem as opiniões do narrador.
(E) A narrativa, marcada pela ironia, mantém uma relação intersexual com a tragédia Otelo, de Shakespeare.


3. (UFU-MG) Considere a obra Dom Casmurro, de Machado de Assis, e as afirmativas que se seguem:

I. Da Glória tentava impedir o casamento de Bentinho com Capitu, pois desejava que ele se unisse a Sancha.
II. Bento Santiago não teve problemas em homenagear o amigo Escobar, por ocasião de seu enterro, pois era seu melhor amigo.
III. A cena descrita no velório de Escobar (homens e mulheres chorando) é uma característica do Romantismo presente em todo o Dom Casmurro — obra que tem como tema os infelizes amores de Bentinho e Capitu.
IV. “Olhos de ressaca” — referência dada a Capitu — evidencia o seu poder de envolvimento e o grande fascínio que ela exerce sobre Bentinho, tal qual as vagas do mar.
V. Apesar da suspeita de adultério, o amor consegue superar a desconfiança fazendo com que Bentinho se reconcilie com a família de Capitu.

Assinale:

(A) Se apenas IV é correta.
(B) Se apenas I, II são corretas.
(C) Se apenas III e V são corretas.
(D) Se apenas V é correta.
(E) Nenhuma delas é correta.


4. (PUCCAMP-SP) O trecho abaixo é parte do último capítulo de Dom Casmurro, de Machado de Assis:

O resto é saber se a Capitu da Praia da Glória já estava dentro da de Mata-cavalos, ou se esta foi mudada naquela por efeito de algum caso incidente. Jesus, filho de Sirach, se soubesse dos meus primeiros ciúmes, dir-me-ia, como no seu cap. IX, vers. I: “Não tenhas ciúmes de tua mulher para que ela não se meta a enganar-te com a malícia que aprender de ti”. Mas eu creio que não, e tu concordarás comigo; se te lembras bem da Capitu menina, hás de reconhecer que uma estava dentro da outra, como a fruta dentro da casca.

Invocando aqui a memória e o testemunho do leitor de sua história, o narrador arremata a narrativa:

(A) lembrando que os ciúmes de Bentinho por Capitu poderiam perfeitamente ser injustificáveis.
(B) concluindo que a única explicação para a traição de Capitu é a força caprichosa de circunstâncias acidentais.
(C) citando uma passagem da Bíblia, à luz da qual acaba admitindo a possibilidade da inocência de Capitu.
(D) pretendendo que a personalidade de Capitu tenha se desenvolvido de modo a cumprir uma natural inclinação.
(E) se mostra reticente quanto à convicção de que fora traído, sugerindo que continuará ponderando os fatos.


5. (PUC-PR) Com base na leitura de Dom Casmurro, e considerando a importância de Machado de Assis para a literatura brasileira, identifique as alternativas como VERDADEIRAS ou FALSAS:

( ) Escrito quando o Realismo era a estética dominante, Dom Casmurro é antes um “romance filosófico” que um “romance social”.
( ) Ao contrário de diversas heroínas românticas, punidas com a morte por comportamentos inadequados para os padrões de sua época, a principal personagem feminina de Dom Casmurro não morre no final da narrativa.
( ) Ainda que acreditasse não ser pai de Ezequiel, Bento Santiago não deixou que isso interferisse na relação pai-filho, e sempre quis ter o rapaz muito perto de si.
( ) Assim como em Esaú e Jacó, a presença do Imperador e as referências à vida política brasileira são constantes em Dom Casmurro e interferem nos acontecimentos narrados.

A seqüência correta é:

(A) V, F, F, F
(B) F, F, F, V
(C) F, V, F, V
(D) V, V, V, F
(E) F, V, F, F
6. (UFPR) A propósito de Dom Casmurro, de Machado de Assis, é correto afirmar:

(A) A narrativa de Bento Santiago é comparável a uma acusação: aproveitando sua formação jurídica, o narrador pretende configurar a culpa de Capitu.
(B) O artifício narrativo usado é a forma de diário, de modo que o leitor receba as informações do narrador à medida que elas acontecem, mantendo-se assim a tensão.
(C) Elegendo a temática do adultério, o autor resgata o romantismo de seus primeiros romances, com personagens idealizadas entregues à paixão amorosa.
(D) O espaço geográfico e social representado é situado em uma província do Império, buscando demonstrar que as mazelas sociais não são prerrogativa da Corte.
(E) Bentinho desejava a morte de Escobar (até tentou envenená-lo uma vez), a ponto de se sentir culpado quando o ex-amigo morreu afogado.


7. (FUVEST) Podemos afirmar que na obra D. Casmurro, Machado de Assis:

(A) defende a tese de que o meio determina o homem porque descreve a personagem Capitu desde o início como uma futura adúltera.
(B) defende a tese determinista porque o meio em que Bentinho e Capitu vivem determina a futura tragédia.
(C) não defende a tese determinista, apontando antagonismo entre o meio e a tragédia final.
(D) defende a tese determinista ao demonstrar a influência da educação religiosa na formação de Capitu.
(E) não defende a tese determinista de modo explícito porque não fica clara a relação entre o meio e o fim trágico dos personagens.


8. (Conc. Federal) Machado de Assis, em Dom Casmurro, mostra Capitu como personagem de maior destaque. Bentinho nutria, em relação a ela, sentimentos de

(A) profunda admiração e respeito.
(B) amor desmedido.
(C) verdadeira veneração de ordem espiritual.
(D) ciúme exacerbado, raiando os limites de doença mental.
(E) nenhuma admiração ou respeito.


9. (UFPR) No segundo capítulo de Dom Casmurro, o narrador-personagem expõe as razões que o levaram a escrever suas memórias.
Relacionando esse capítulo com o romance, é correto afirmar que, ao procurar "atar as duas pontas da vida", Bentinho:

(A) obtém um relato lúcido e imparcial a respeito do seu passado, vencendo os preconceitos característicos da classe a que pertencia, uma vez que, tendo sido, ele mesmo, vítima de um universo social baseado na rigorosa autoridade paternal, pôde, ao final da vida, avaliar o preço alto da solidão.
(B) reconhece seu fracasso, apontando as lacunas de "um livro falho" próprio narrador que, apesar de todo o esforço empreendido para incriminar sua mulher, compromete a si mesmo, distorcendo as circunstâncias que o envolvem.
(C) reconcilia-se com o seu passado e consigo mesmo, mostrando-se arrependido por ter sido injusto e extremamente cruel, nos seus julgamentos e atitudes, em relação às pessoas que mais amara: não apenas diante de Capitu e Escobar, mas, principalmente, em relação a Ezequiel.
(D) convence o leitor de que Capitu foi de fato infiel. Os argumentos apresentados pelo narrador são suficientes para fundamentar as vagas impressões de um homem que, apesar de apegado aos valores tradicionais da família patriarcal brasileira do final do século XIX, compreende a independência de espírito de sua mulher.
(E) não consegue convencer o leitor de que Capitu é infiel. Os argumentos apresentados pelo narrador não são suficientes para fundamentar as vagas impressões de um homem que, apesar de apegado aos valores tradicionais da família patriarcal brasileira do final do século XIX, compreende a independência de espírito de sua mulher.


10. (PUC-Rio) A EXPOSIÇÃO RETROSPECTIVA

Já sabes que a minha alma, por mais lacerada que tenha sido, não ficou aí para um canto como uma flor lívida e solitária. Não lhe dei essa cor ou descor. Vivi o melhor que pude sem me faltarem amigas que me consolassem da primeira. Caprichos de pouca dura, é verdade. Elas é que me deixavam como pessoas que assistem a uma exposição retrospectiva, e, ou se fartam de vê-la, ou a luz da sala esmorece. Uma só dessas visitas tinha carro à porta e cocheiro de libré. As outras iam modestamente, calcante pede, e, se chovia, eu é que ia buscar um carro de praça, e as metia dentro, com grandes despedidas, e maiores recomendações.(...)

E BEM, E O RESTO?

Agora, por que é que nenhuma dessas caprichosas me fez esquecer a primeira amada do meu coração? Talvez porque nenhuma tinha os olhos de ressaca, nem os de cigana oblíqua e dissimulada. Mas não é propriamente o resto do livro. O resto é saber se a Capitu da praia da Glória já estava dentro da de Matacavalos, ou se esta foi mudada naquela por efeito de algum caso incidente. Jesus, filho de Sirach, se soubesse dos meus primeiros ciúmes, dir-me-ia, como no seu cap. IX, ver. 1: “Não tenhas ciúmes de tua mulher para que ela não se meta a enganar-te com a malícia que aprender de ti.” Mas eu creio que não. E tu concordarás comigo; se te lembras bem da Capitu menina, hás de reconhecer que uma estava dentro da outra, como a fruta dentro da casca. E bem, qualquer que seja a solução, uma coisa fica, e é a suma das sumas, ou o resto dos restos, a saber, que a minha primeira amiga e o meu maior amigo, tão extremosos ambos e tão queridos também, quis o destino que acabassem juntando-se e enganando-me... A terra lhes seja leve! (...)

O trecho em questão pertence à antológica obra de Machado de Assis:

(A) Memórias póstumas de Brás Cubas
(B) Dom Casmurro
(C) Memorial de Aires
(D) Quincas Borba
(E) Senhora

11. (PUC-Rio) A EXPOSIÇÃO RETROSPECTIVA

Já sabes que a minha alma, por mais lacerada que tenha sido, não ficou aí para um canto como uma flor lívida e solitária. Não lhe dei essa cor ou descor. Vivi o melhor que pude sem me faltarem amigas que me consolassem da primeira. Caprichos de pouca dura, é verdade. Elas é que me deixavam como pessoas que assistem a uma exposição retrospectiva, e, ou se fartam de vê-la, ou a luz da sala esmorece. Uma só dessas visitas tinha carro à porta e cocheiro de libré. As outras iam modestamente, calcante pede, e, se chovia, eu é que ia buscar um carro de praça, e as metia dentro, com grandes despedidas, e maiores recomendações.(...)

E BEM, E O RESTO?

Agora, por que é que nenhuma dessas caprichosas me fez esquecer a primeira amada do meu coração? Talvez porque nenhuma tinha os olhos de ressaca, nem os de cigana oblíqua e dissimulada. Mas não é propriamente o resto do livro. O resto é saber se a Capitu da praia da Glória já estava dentro da de Matacavalos, ou se esta foi mudada naquela por efeito de algum caso incidente. Jesus, filho de Sirach, se soubesse dos meus primeiros ciúmes, dir-me-ia, como no seu cap. IX, ver. 1: “Não tenhas ciúmes de tua mulher para que ela não se meta a enganar-te com a malícia que aprender de ti.” Mas eu creio que não. E tu concordarás comigo; se te lembras bem da Capitu menina, hás de reconhecer que uma estava dentro da outra, como a fruta dentro da casca. E bem, qualquer que seja a solução, uma coisa fica, e é a suma das sumas, ou o resto dos restos, a saber, que a minha primeira amiga e o meu maior amigo, tão extremosos ambos e tão queridos também, quis o destino que acabassem juntando-se e enganando-me... A terra lhes seja leve! (...)

No trecho, _________, o narrador-personagem, expressa sua _________ diante da impossibilidade de desvendar os mistérios que pautam as ações humanas, elemento característico do ___________, que busca entender objetivamente os sentimentos.

(A) Isaías - indignação - Romantismo
(B) Bentinho - discordância - Romantismo
(C) Escobar - insatisfação - Simbolismo
(D) Bentinho - inconformidade - Realismo
(E) Ezequiel - conformidade - Realismo


12. (UNIFESP) Texto para a próxima questão.

Ultimamente ando de novo intrigado com o enigma de Capitu. Teria ela traído mesmo o marido, ou tudo não passou de imaginação dele, como narrador? Reli mais uma vez o romance e não cheguei a nenhuma conclusão. Um mistério que o autor deixou para a posteridade. (Fernando Sabino, O bom ladrão)

Considere as afirmações sobre o que diz o narrador do texto de Sabino:

I. O mistério a que ele se refere decorre de uma narrativa ambígua, na qual há uma constante oscilação entre a possibilidade — ou não — de Capitu ter cometido o adultério.
II. No romance a que ele se refere, o triângulo amoroso é formado por Capitu, Escobar e Quincas Borba.
III. A sua frase final denuncia-o convicto de que Capitu não traiu o marido.
Está correto o que se afirma apenas em:

(A) I.
(B) II.
(C) I e II.
(D) I e III.
(E) II e III.


13. (UNIFESP - modificada) Textos para a próxima questão.

Texto I

Ultimamente ando de novo intrigado com o enigma de Capitu. Teria ela traído mesmo o marido, ou tudo não passou de imaginação dele, como narrador? Reli mais uma vez o romance e não cheguei a nenhuma conclusão. Um mistério que o autor deixou para a posteridade. (Fernando Sabino, O bom ladrão)

Texto II

Tinha-me lembrado a definição que José Dias dera deles, “olhos de cigana oblíqua e dissimulada”. Eu não sabia o que era oblíqua, mas dissimulada sabia, e queria ver se se podiam chamar assim. Capitu deixou-se fitar e examinar. Só me perguntava o que era, se nunca os vira; eu nada achei extraordinário; a cor e a doçura eram minhas conhecidas. A demora da contemplação creio que lhe deu outra idéia do meu intento; imaginou que era um pretexto para mirá-los mais de perto, com os meus olhos longos, constantes, enfiados neles, e a isto atribuo que entrassem a ficar crescidos, crescidos e sombrios, com tal expressão que...
Retórica dos namorados, dá-me uma comparação exata e poética para dizer o que foram aqueles olhos de Capitu. Não me acode imagem capaz de dizer, sem quebra da dignidade do estilo, o que eles foram e me fizeram. Olhos de ressaca? Vá, de ressaca. É o que me dá idéia daquela feição nova. Traziam não sei que fluido misterioso e enérgico, uma força que arrastava para dentro, como a vaga que se retira da praia, nos dias de ressaca
. (Machado de Assis, Dom Casmurro)

No texto de Sabino (I), o narrador questiona a traição de Capitu. Lendo o texto de Machado (II), pode-se entender que esse questionamento decorre de:

(A) os fatos serem narrados pela visão de uma personagem, no caso, o narrador em primeira pessoa, que fornece ao leitor o perfil psicológico de Capitu.
(B) a personagem ser vista por José Dias como oblíqua e dissimulada, o que gerou mal-estar no apaixonado de Capitu, deixando de vê-la como uma mulher de encantos.
(C) a apresentação da personagem Capitu ser feita no romance de maneira muito objetiva, sem expressão dos sentimentos que a vinculavam ao homem que a amava.
(D) os aspectos psicológicos de Capitu serem apresentados apenas pelos comentários de José Dias, o que lhe torna a caracterização muito subjetiva.
(E) o amado de Capitu não conseguir enxergar nela características mais precisas e menos misteriosas, o que o faz descrevê-la de forma bastante idealizada.


14. (UNIFESP) Tinha-me lembrado a definição que José Dias dera deles, “olhos de cigana oblíqua e dissimulada”. Eu não sabia o que era oblíqua, mas dissimulada sabia, e queria ver se se podiam chamar assim. Capitu deixou-se fitar e examinar. Só me perguntava o que era, se nunca os vira; eu nada achei extraordinário; a cor e a doçura eram minhas conhecidas. A demora da contemplação creio que lhe deu outra idéia do meu intento; imaginou que era um pretexto para mirá-los mais de perto, com os meus olhos longos, constantes, enfiados neles, e a isto atribuo que entrassem a ficar crescidos, crescidos e sombrios, com tal expressão que...
Retórica dos namorados, dá-me uma comparação exata e poética para dizer o que foram aqueles olhos de Capitu. Não me acode imagem capaz de dizer, sem quebra da dignidade do estilo, o que eles foram e me fizeram. Olhos de ressaca? Vá, de ressaca. É o que me dá idéia daquela feição nova. Traziam não sei que fluido misterioso e enérgico, uma força que arrastava para dentro, como a vaga que se retira da praia, nos dias de ressaca
. (Machado de Assis, Dom Casmurro)

Ao afirmar que Capitu tinha olhos de cigana oblíqua, José Dias a vê como uma mulher:

(A) irresistível.
(B) inconveniente.
(C) compreensiva.
(D) evasiva.
(E) irônica.


15. (UNIFESP) Tinha-me lembrado a definição que José Dias dera deles, “olhos de cigana oblíqua e dissimulada”. Eu não sabia o que era oblíqua, mas dissimulada sabia, e queria ver se se podiam chamar assim. Capitu deixou-se fitar e examinar. Só me perguntava o que era, se nunca os vira; eu nada achei extraordinário; a cor e a doçura eram minhas conhecidas. A demora da contemplação creio que lhe deu outra idéia do meu intento; imaginou que era um pretexto para mirá-los mais de perto, com os meus olhos longos, constantes, enfiados neles, e a isto atribuo que entrassem a ficar crescidos, crescidos e sombrios, com tal expressão que...
Retórica dos namorados, dá-me uma comparação exata e poética para dizer o que foram aqueles olhos de Capitu. Não me acode imagem capaz de dizer, sem quebra da dignidade do estilo, o que eles foram e me fizeram. Olhos de ressaca? Vá, de ressaca. É o que me dá idéia daquela feição nova. Traziam não sei que fluido misterioso e enérgico, uma força que arrastava para dentro, como a vaga que se retira da praia, nos dias de ressaca
. (Machado de Assis, Dom Casmurro)

Para o narrador, os olhos de Capitu eram olhos de ressaca, como a vaga que se retira da praia, nos dias de ressaca.
Entende-se, então, que ele:

(A) começava a nutrir sentimento de repulsa em relação a ela, como está sugerido em [seus olhos] entrassem a ficar crescidos, crescidos e sombrios, com tal expressão que...
(B) se sentia fortemente atraído por ela, como comprova o trecho: Traziam não sei que fluido misterioso e enérgico, uma força que arrastava para dentro...
(C) passou a desconfiar da sinceridade dela, como está exposto em: mas dissimulada sabia, e queria ver se se podiam chamar assim.
(D) começava a vê-la como uma mulher comum, sem atrativos especiais, como demonstra o trecho: eu nada achei extraordinário...
(E) deixava de vê-la como uma mulher enigmática, como está sugerido em: Olhos de ressaca? Vá, de ressaca. É o que me dá idéia daquela feição nova.

16. (UFLA) Todas as alternativas apresentam informações sobre D. Casmurro, de Machado de Assis, EXCETO:

(A) “A questão do adultério, tratada de forma ambígua pelo autor, permanece em aberto no fim da narrativa.”
(B) “O narrador, através do exercício da memória, busca ligar o presente ao passado, a velhice à adolescência.”
(C) “O narrador protagonista, ao assumir a primeira pessoa, apresenta uma visão parcial e tendenciosa dos acontecimentos.”
(D) “O Autor, introduzindo-se na narrativa, fornece ao leitor informações que contradizem as opiniões do narrador.”
(E) “A narrativa, marcada pela ironia, mantém uma relação intertextual com a tragédia Otelo, de Shakespeare.”


17. (UFLA) Todas as passagens de D. Casmurro, de Machado de Assis, são exemplos da dissimulação de Capitu, na visão de Bentinho, EXCETO:

(A) "A confusão era geral. No meio dela, Capitu olhou alguns instantes para o cadáver tão fixa, tão apaixonadamente fixa, que não admira-lhe saltassem algumas lágrimas poucas e caladas..."
(B) " - E você, Capitu, interrompeu minha mãe voltando-se para a filha do Pádua que estava na sala, com ela, - você não acha que o nosso Bentinho dará um bom padre?"
" - Acho que sim, senhora, respondeu Capitu cheia de convicção."
(C) "Capitu estava melhor e até boa. Confessou-me que apenas tivera uma dor de cabeça de nada, mas agravara o padecimento para que eu fosse divertir-me. Não falava alegre, o que me fez desconfiar que mentia (...)"
(D) "Eu levantei-me depressa e não achei compostura: meti os olhos pelas cadeiras. Ao contrário, Capitu ergueu-se naturalmente e perguntou-lhe se a febre aumentara (...) Como era possível que Capitu se governasse tão facilmente e eu não?"
(E) "Ouvimos passos no corredor; era D. Fortunata. Capitu compôs-se depressa, tão depressa que, quando a mãe apontou à porta, ela abanava a cabeça e ria. Nenhum laivo amarelo, nenhuma contração de acanhamento (...)"


18. (UEL) O texto abaixo é o último capítulo do romance Dom Casmurro, de Machado de Assis.

Agora, por que é que nenhuma dessas caprichosas me fez esquecer a primeira amada do meu coração? Talvez porque nenhuma tinha os olhos de ressaca, nem os de cigana oblíqua e dissimulada. Mas não é esse propriamente o resto do livro. O resto é saber se a Capitu da praia da Glória já estava dentro da de Matacavalos, ou se esta foi mudada naquela por efeito de algum caso incidente. Jesus, filho de Sirach, se soubesse dos meus primeiros ciúmes, dir-me-ia, como no seu cap. IX, vers. 1: "Não tenhas ciúmes de tua mulher para que ela não se meta a enganar-te com a malícia que aprender de ti". Mas eu creio que não, e tu concordarás comigo; se te lembras bem da Capitu menina, hás de reconhecer que uma estava dentro da outra, como a fruta dentro da casca. E bem, qualquer que seja a solução, uma coisa fica, e é a suma das sumas, ou resto dos restos, a saber, que a minha primeira amiga e o meu maior amigo, tão extremosos ambos e tão queridos também, quis o destino que acabassem juntando-se e enganando-me... A Terra lhes seja leve! Vamos à História dos subúrbios.

Pela leitura do texto, é correto afirmar que, depois de contar a história da sua vida e do seu amor por Capitu, Bentinho, o narrador:

(A) Conclui que Capitu não o traiu.
(B) Buscando conforto na Bíblia, chega à conclusão de que, apesar de Capitu o ter traído, ele deveria perdoar-lhe e não sentir ciúmes dela.
(C) Não tem certeza de que Capitu o traiu, embora acredite que ela tenha se transformado muito desde a adolescência, aparecendo quando adulta como uma cigana traiçoeira e dissimulada.
(D) Chega à conclusão de que Capitu já possuía, quando menina, os traços psicológicos que a caracterizariam na fase adulta.
(E) Constata que Capitu e seu amigo José Dias mantinham um romance desde a adolescência.


19. (UFLA) De acordo com a leitura da obra Dom Casmurro, de Machado de Assis, julgue as proposições e, a seguir, marque a alternativa CORRETA.

I. A narração é em primeira pessoa – Bentinho/Dom Casmurro é o personagem narrador que tenta “atar as duas pontas da vida, e restaurar na velhice a adolescência”.
II. O título se deve ao temperamento calado, ensimesmado de Bentinho, que, recolhido à solidão de sua casa, conta a sua própria vida.
III. A desconfiança de Bentinho da traição de Capitu com Escobar intensificase com a morte deste.
IV. Capitu não consegue esconder a imensa tristeza e agonia com a morte de Escobar, sendo assassinada pelo marido, que foge para a Europa com o filho.

(A) Apenas as proposições II, III e IV são corretas.
(B) Apenas as proposições I, III e IV são corretas.
(C) Apenas as proposições I e III são corretas.
(D) Apenas as proposições II, IV são corretas.
(E) Apenas as proposições I, II e III são corretas.


20. (UFLA) Considere as seguintes afirmativas sobre Dom Casmurro, de Machado de Assis e, a seguir, marque a alternativa que apresenta a ordem CORRETA conforme seja verdadeiro (V) ou falso (F).

I. O romance é narrado em terceira pessoa, e o narrador é um crítico mordaz dos acontecimentos.
II. Tematiza a traição - decorrência do pessimismo do autor, de sua visão descrente das relações humanas.
III. É um romance de visão sentimentalista do mundo, representando o exemplo máximo de prosa poética em nossa literatura.
IV. O título se deve ao temperamento sisudo de Bentinho que, recolhido à sua casa, conta sua própria vida.

(A) V, V, V, F
(B) F, V, F, V
(C) F, F, F, V
(D) V, V, F, V
(E) F, V, V, F

21. (FAPA) Considere as seguintes afirmações sobre Dom Casmurro, de Machado de Assis:

I - O narrador-protagonista rememora os aconte-cimentos do passado para tomar decisões que serão importantes para o seu futuro pessoal e profissional.
II - Dom Casmurro, nas suas memórias, narra os acontecimentos de sua infância, as impressões do seminário, o retorno ao convívio familiar e o seu relacionamento com Capitu.
III - Ao reproduzir, no Engenho Novo, a casa em que havia morado na antiga rua de Matacavalos e ao escrever um livro de memórias, o narrador quis recuperar a adolescência na velhice.

Quais são as corretas ?

(A) Apenas I
(B) Apenas I e II
(C) Apenas I e III
(D) Apenas II e III
(E) I, II e III


22. (UEL) As questões de 22 a 25 referem-se ao trecho do capítulo de Dom Casmurro (1900), de Machado de Assis (1839-1908.)

OLHOS DE RESSACA

Enfim, chegou a hora da encomendação e da partida. Sancha quis despedir-se do marido, e o desespero daquele lance consternou a todos. Muitos homens choravam também, as mulheres todas. Só Capitu, amparando a viúva, parecia vencer-se a si mesma. Consolava a outra, queria arrancá-la dali. A confusão era geral. No meio dela, Capitu olhou alguns instantes para o cadáver tão fixa, tão apaixonadamente fixa, que não admira lhe saltassem algumas lágrimas poucas e caladas...
As minhas cessaram logo. Fiquei a ver as dela; Capitu enxugou-as depressa, olhando a furto para a gente que estava na sala. Redobrou de carícias para a amiga, e quis levá-la; mas o cadáver parece que a retinha também. Momento houve em que os olhos de Capitu fitaram o defunto, quais os da viúva, sem o pranto, nem palavras desta, mas grandes e abertos, como a vaga do mar lá fora, como se quisesse tragar também o nadador da manhã.

Fonte: ASSIS, J. Maria Machado de. Obra Completa. V.1. Rio de Janeiro: Nova Aguilar, 1997. p. 927.

Com base no texto e seus conhecimentos sobre a obra, assinale a resposta correta nas questões de 22 a 24.

A narração do momento em que Capitu fixa o olhar no cadáver de Escobar efetiva-se:

A) Muitos anos após a morte de Escobar, tendo por objetivo mostrar ao leitor a percepção do narrador da dissimulação de sua esposa, Capitu.
B) Logo após o enterro de Escobar, mostrando-se o narrador solidário com a dor da viúva, Sancha, personagem caracterizada pela dissimulação.
C) Através das palavras de Bento Santiago, melhor amigo de Escobar, tendo por objetivo registrar a dor dos amigos no momento do enterro.
D) Logo após o enterro de Escobar, tendo por objetivo registrar o forte vínculo que unia sua família à do negociante e ex-seminarista.
E) Muitos anos após o enterro de Escobar, tendo por objetivo ressaltar o transtorno ocasionado pela imprudência do ex-seminarista.


23. De acordo com o texto, é correto afirmar:

A) Diante do trecho acima transcrito, compete ao leitor acreditar ou não nas palavras do narrador uma vez que apenas suas palavras fazem-se presentes.
B) Capitu, embora seja vista apenas pelo narrador, apresenta um comportamento ambíguo, pois não quer que as pessoas notem seu amor por Escobar.
C) O comportamento dissimulado caracteriza Capitu, como deixam claras as palavras do narrador, seu marido, efetivadas logo após o enterro do amigo.
D) Diante das palavras seguras do narrador, ex-seminarista e advogado, resta ao leitor a segurança de que Capitu era uma mulher adúltera.
E) As palavras do ex-seminarista e advogado competente são a garantia da veracidade da cena descrita na qual Capitu fixa apaixonadamente o cadáver do amigo.


24. A denominação do capítulo, “Olhos de ressaca”, é resultante da leitura que o narrador faz:

A) Do mal-estar de Sancha diante do corpo inerte do marido.
B) Da agressividade incontida do olhar de Bentinho em direção a Capitu.
C) Do desejo detectado no olhar de Capitu de apossar-se de Escobar.
D) Da força e do ímpeto presentes nos olhos de Capitu dirigidos ao marido.
E) Do mal-estar de Capitu provocado pela noite passada em claro.


25. (UNICAMP) Leia a passagem abaixo de Dom Casmurro:

Se eu não olhasse para Ezequiel, é provável que não estivesse aqui escrevendo este livro, porque o meu primeiro ímpeto foi correr ao café e bebê-lo. Cheguei a pegar na xícara, mas o pequeno beijava-me a mão, como de costume, e a vista dele, como o gesto, deu-me outro impulso que me custa dizer aqui; mas vá lá, diga-se tudo. Chamem-me embora assassino; não serei eu que os desdiga ou contradiga; o meu segundo impulso foi criminoso. Inclinei-me e perguntei a Ezequiel se já tomara café.
(Machado de Assis, Dom Casmurro, em Obra Completa. Vol 1. Rio de Janeiro: Nova Aguilar, 1979, p.936.)

A) Explique o “primeiro ímpeto” mencionado pelo narrador.

B) Por que o narrador admite que seu “segundo impulso” foi criminoso?

C) O episódio da xícara de café está diretamente relacionado com a redação do livro de memórias de Bento Santiago. Por quê?

RESPOSTAS:

A) Bentinho, narrador de Dom Casmurro, a partir do instante em que tem certeza da traição de Capitu e de que Ezequiel não é o seu filho, decide, em um primeiro momento, suicidar-se, tomando café envenenado.

B) O segundo impulso de Bentinho, descartada a possibilidade de suicídio, foi o de matar Ezequiel, envenenando-o.

C) A narrativa memorialística somente existe porque Bentinho, desistindo do suicídio, sobreviveu, e pode agora "reconstituir" a sua vida como narrador ("casmurro"). A não-eliminação de Ezequiel não possibilitou ao narrador realizar a sua vingança, o que se efetivará apenas com a redação do livro.

domingo, 27 de março de 2011

ATA SIMPLIFICADA - 1ª Reunião dos Professores de Redação / 2011

Colégio Brasil
sábado, 26 de março de 2011 - das 9h às 11h30

Presentes:
Professoras Fernanda  (6º manhã, 8º manhã e ensino médio), Nice (9º manhã) e T. N. Macambira (7º manhã)
Coordenadora Graça Alencar

Observação: o professor Daniel não pôde estar presente devido ao trabalho em outra unidade escolar.




Recursos metodológicos que estão sendo utilizados em classe:

1. Rascunho em classe e redação final em casa:
 - Produção textual em classe - RASCUNHO; que deverá ser  corrigido oralmente pelo professor na hora de dar o visto na tarefa de classe feita;
- Produção textual em casa - CORRIGIR E PASSAR A LIMPO a produção realizada em classe.

2. Debate em classe e produção textual em casa:
- Tendo solicitado antecipadamente que os alunos pesquisem o tema em casa, instaurar um DEBATE em sala e direcionar  foco, orientar, mediar as discussões  a fim de atingir o objetivo de análise do problema proposto - geralmente, um tema polêmico e atual ou mesmo de caráter metafísico;
- Pede-se que se faça tanto o rascunho quanto a autocorreção e, consequentemente, passar a limpo.

3. Trabalhar gêneros redacionais diversificados:
- Trazer exemplos do cotidiano, como, no caso trabalhado em classe pela profesora Nice no nono ano,   um EDITORIAL de revista para que o aluno reconhecesse o gênero;
- Enquanto tarefa de casa identificar e recortar o gênero em outra fonte/ mídia - no exemplo citado,  editorial de um jornal;
- Em seguida, produzir em classe com a supervisão de professor, o seu próprio texto relacionado ao gênero trabalhado - ainda seguindo o caso do nono ano, o editorial.

terça-feira, 11 de janeiro de 2011

Colégio Brasil
Plano de Curso 2011
Português - 8º do ensino fundamental II - Profª Tetê Macambira

1ª Etapa
Meses: janeiro, fevereiro, março, abril
Assunto -  Humor: Entre o Riso e a Crítica
Paradidático: ________________________________________________________________
Trabalho Bimestral: Sarau poético
Trabalho Extra: Humor em Cena
Filme: O Garoto , de Charles Chaplin
JANEIRO
Revisão – Sujeito Determinado Simples e composto
Literatura: Texto Poético

FEVEREIRO
Revisão – Sujeito Desinencial
Literatura: Texto Dramático ou Teatral
Sujeito Indeterminado
A Oração sem sujeito ou sujeito inexistente
MARÇO
Literatura: Gêneros Literários
Verbos impessoais
Vozes verbais
Ortografia: emprego da letra s

2ª Etapa
Meses: abril,maio, junho
Assunto -  Adolescer
Paradidáticos: A Moreninha 2: A Missão (Ivan Jaf)
A Moreninha, Joaquim Manuel de Macedo
Trabalho Bimestral: Adolescente em Foco (Intervalo – pp 142 e 143)
Trabalho Extra: Autor e obra ( Música e compositor, Filme e diretor, ...)
Filme: Persépolis, de Vincent Paronnaud e Marjane Satrapi
ABRIL
Literatura: Periodização literária
Predicação Verbal
Predicado
MAIO
Literatura: Romantismo – a arte da burguesia
Predicativo
Complemento Nominal
JUNHO
Literatura: o mal-do-século
Aposto
Vocativo
Ortoepia e Prosódia


3ª Etapa
Meses: junho,agosto, setembro
Assunto -  Consumo
Paradidático: ________________________________________________________________
Trabalho Bimestral: Preconceito
Trabalhos Extra: Folclore Urbano / Recriação de histórias
Filme: O Diabo veste Prada
JUNHO
Literatura: Elementos da Narrativa
Modo Imperativo
AGOSTO
Literatura: Ação narrativa
Conjunção
SETEMBRO
Literatura: Espécies Narrativas
Período Simples e Composto

4ª Etapa
Meses: outubro, novembro, dezembro
Assunto -  Ser Diferente
Paradidático: O Pequeno Príncipe
Trabalho Bimestral: Análise dos valores de  O Pequeno Príncipe
Trabalhos Extra: Antoine de Saint-Exupèry / Dramatização de uma cena de O Pequeno Príncipe
Filme: O Pequeno Príncipe (musical)
Filme extra: O Pequeno Príncipe (animação)
OUTUBRO
Literatura: Literatura infanto-juvenil
Figuras de Linguagem
NOVEMBRO
Literatura: Livros de auto-ajuda
Pontuação
Ortografia: emprego da letra z / x ou ch? / uso do porque
DEZEMBRO
Literatura: Literatura a serviço do bem-estar
Revisão