quinta-feira, 28 de agosto de 2008

TD Pronome

TD Gramática - Pronome

1. (IBGE) Assinale a opção que apresenta o emprego correto do pronome, de acordo com a norma culta:
a) O diretor mandou eu entrar na sala.
b) Preciso falar consigo o mais rápido possível.
c) Cumprimentei-lhe assim que cheguei.
d) Ele só sabe elogiar a si mesmo.
e) Após a prova, os candidatos conversaram entre eles.


2. (IBGE) Assinale a opção em que houve erro no emprego do pronome pessoal em relação ao uso culto da língua:
a) Ele entregou um texto para mim corrigir.
b) Para mim, a leitura está fácil.
c) Isto é para eu fazer agora.
d) Não saia sem mim.
e) Entre mim e ele há uma grande diferença.


3. (U-UBERLÂNDIA) Assinale o tratamento dado ao reitor de uma Universidade:
a) Vossa Senhoria d) Vossa Magnificência
b) Vossa Santidade e) Vossa Paternidade
c) Vossa Excelência


4. (BB) Colocação incorreta:
a) Preciso que venhas ver-me. d) Sempre negaram-me tudo.
b) Procure não desapontá-lo. e) As espécies se atraem.
c) O certo é fazê-los sair.


5. (EPCAR) Imagine o pronome entre parênteses no lugar devido e aponte onde não deve haver próclise:
a) Não entristeças. (te)
b) Deus favoreça. (o)
c) Espero que faças justiça. (se)
d) Meus amigos, apresentem em posição de sentido. (se)
e) Ninguém faça de rogado. (se)


6. (TTN) Assinale a frase em que a colocação do pronome pessoal oblíquo não obedece às normas do português padrão:
a. Essas vitórias pouco importam; alcançaram-nas os que tinham mais dinheiro.
b. Entregaram-me a encomenda ontem, resta agora a vocês oferecerem-na ao chefe.
c. Ele me evitava constantemente!... Ter-lhe-iam falado a meu respeito?
d. Estamos nos sentido desolados: temos prevenido-o várias vezes e ele não nos escuta.
e. O Presidente cumprimentou o Vice dizendo: - Fostes incumbido de difícil missão, mas cumpriste-la com denodo e eficiência.


7. (FTU) A frase em que a colocação do pronome átono está em desacordo com as normas vigentes no português padrão do Brasil é:
a) A ferrovia integrar-se-á nos demais sistemas viários.
b) A ferrovia deveria-se integrar nos demais sistemas viários.
c) A ferrovia não tem se integrado nos demais sistemas viários.
d) A ferrovia estaria integrando-se nos demais sistemas viários.
e) A ferrovia não consegue integrar-se nos demais sistemas viários.


8. (FFCL-SANTO ANDRÉ) Assinale a alternativa correta:
a) A solução agradou-lhe. d) Darei-te o que quiseres.
b) Eles diriam-se injuriados. e) Quem contou-te isso?
c) Ninguém conhece-me bem.


9. (CESGRANRIO) Indique a estrutura verbal que contraria a norma culta:
a) Ter-me-ão elogiado. d) Temo-nos esquecido.
b) Tinha-se lembrado. e) Tenho-me alegrado.
c) Teria-me lembrado.


10. (MACK) A colocação do pronome oblíquo está incorreta em:
a) Para não aborrecê-lo, tive de sair.
b) Quando sentiu-se em dificuldade, pediu ajuda.
c) Não me submeterei aos seus caprichos.
d) Ele me olhou algum tempo comovido.
e) Não a vi quando entrou.


11. (MACK) Assinale a alternativa que apresenta erro de colocação pronominal:
a) Você não devia calar-se.
b) Não lhe darei qualquer informação.
c) O filho não o atendeu.
d) Se apresentar-lhe os pêsames, faço-o discretamente.
e) Ninguém quer aconselhá-lo.


12. (EPCAR) O que é pronome interrogativo na frase:
a) Os que chegaram atrasados farão a prova?
b) Se não precisas de nós, que vieste fazer aqui?
c) Quem pode afiançar que seja ele o criminoso?
d) Teria sido o livro que me prometeste?
e) Conseguirias tudo que desejas?


13. (TFT-MA) "O individualismo não a alcança." A colocação do pronome átono está em desacordo com a norma culta da língua, na seguinte alteração da passagem acima:
a) O individualismo não a consegue alcançar.
b) O individualismo não está alcançando-a.
c) O individualismo não a teria alcançado.
d) O individualismo não tem alcançado-a.
e) O individualismo não pode alcançá-la.


14. (SANTA CASA) Há um erro de colocação pronominal em:
a) "Sempre a quis como namorada."
b) "Os soldados não lhe obedeceram as ordens."
c) "Todos me disseram o mesmo."
d) "Recusei a idéia que apresentaram-me."
e) "Quando a cumprimentaram, ela desmaiou."


15. (BB) Pronome empregado incorretamente:
a) Nada existe entre eu e você.
b) Deixaram-me fazer o serviço.
c) Fez tudo para eu viajar.
d) Hoje, Maria irá sem mim.
e) Meus conselhos fizeram-no refletir.


16. (UC-MG) Encontramos pronome indefinido em:
a) "Muitas horas depois, ela ainda permanecia esperando o resultado."
b) "Foram amargos aqueles minutos, desde que resolveu abandoná-las."
c) "A nós, provavelmente, enganariam, pois nossa participação foi ativa."
d) "Havia necessidade de que tais idéias ficassem sepultadas."
e) "Sabíamos o que você deveria dizer-lhe ao chegar da festa."


17. (SANTA CASA) Do lugar onde ......., ....... um belo panorama, em que o céu ...... com a terra.
a) se encontravam - divisava-se - se ligava
b) se encontravam - divisava-se - ligava-se
c) se encontravam - se divisava - ligava-se
d) encontravam-se - divisava-se - se ligava
e) encontravam-se - se divisava - se ligava


18. (UF-RJ) Numa das frases, está usado indevidamente um pronome de tratamento. Assinale-a:
a. Os Reitores das Universidades recebem o título de Vossa Magnificência.
b. Sua Excelência, o Senhor Ministro, não compareceu à reunião.
c. Senhor Deputado, peço a Vossa Excelência que conclua a sua oração.
d. Sua Eminência, o Papa Paulo VI, assistiu à solenidade.
e. Procurei o chefe da repartição, mas Sua Senhoria se recusou a ouvir as minhas explicações.


19. (UF-MA) Identifique a oração em que a palavra certo é pronome indefinido:
a) Certo perdeste o juízo.
b) Certo rapaz te procurou.
c) Escolheste o rapaz certo.
d) Marque o conceito certo.
e) Não deixe o certo pelo errado.


20. (CARLOS CHAGAS) "Se é para ....... dizer o que penso, creio que a escolha se dará entre ....... ."
a) mim, eu e tu d) eu, mim e tu
b) mim, mim e ti e) eu, eu e ti
c) eu, mim e ti


21. (MACK) A única frase em que há erro no emprego do pronome oblíquo é:
a) Eu o conheço muito bem.
b) Devemos preveni-lo do perigo.
c) Faltava-lhe experiência.
d) A mãe amava-a muito.
e) Farei tudo para livrar-lhe desta situação.


22. (BRÁS CUBAS) "Alguém, antes que Pedro o fizesse, teve vontade de falar o que foi dito." Os pronomes assinalados dispõem-se nesta ordem:
a) de tratamento, pessoal, oblíquo, demonstrativo
b) indefinido, relativo, pessoal, relativo
c) demonstrativo, relativo, pessoal, indefinido
d) indefinido, relativo, demonstrativo, relativo
e) indefinido, demonstrativo, demonstrativo, relativo


23. (PUC) Na frase: "Chegou Pedro, Maria e o seu filho dela", o pronome possessivo está reforçado para:
a) ênfase d) clareza
b) elegância e estilo e) n.d.a
c) figura de harmonia


24. (FUVEST) Assinale a alternativa onde o pronome pessoal está empregado corretamente:
a) Este é um problema para mim resolver.
b) Entre eu e tu não há mais nada.
c) A questão deve ser resolvida por eu e você.
d) Para mim, viajar de avião é um suplício.
e) Quanto voltei a si, não sabia onde me encontrava.


25. (FMU) Suponha que você deseje dirigir-se a personalidades eminentes, cujos títulos são: papa, juiz, cardeal, reitor e coronel. Assinale a alternativa que contém a abreviatura certa da "expressão de tratamento" correspondente ao título enumerado:
a) Papa ............... V. Sa d) Reitor ............... V. Maga
b) Juiz ................. V. Ema e) Coronel ............ V. A.
c) Cardeal ........... V.M.


26. (FGV) Assinale o item em que há erro quanto ao emprego dos pronomes se, si ou consigo:
a) Feriu-se quando brincava com o revólver e o virou para si.
b) Ele só cuidava de si.
c) Quando V. Sa vier, traga consigo a informação pedida.
d) Ele se arroga o direito de vetar tais artigos.
e) Espere um momento, pois tenho de falar consigo.


27. (PUC) Assinale a alternativa que preencha corretamente as lacunas da frase ao lado: "............................ da terra natal, ....................... para as antigas sensações adormecidas."
a) Nos lembrando - despertamos-nos
b) Nos lembrando - despertamo-nos
c) Lembrando-nos - despertamos-nos
d) Nos lembrando - nos despertamos
e) Lembrando-nos - despertamo-nos


28. (FATEC) Indique em que alternativa os pronomes estão bem empregados:
a) Deixou ele sair.
b) Mandou-lhe ficar de guarda.
c) Permitiu-lhe, a ele, fazer a ronda.
d) Procuram-o por toda a parte.
e) n.d.a


29. (FATEC) Assinale o mau emprego do pronome:
a) Aquela não era casa para mim, comprá-la com que dinheiro?
b) Entre eu e ela nada ficou acertado.
c) Estava falando com nós dois.
d) Aquela viagem, quem não a faria?
e) Viram-no mas não o chamaram.


30. (SANTA CASA) Os técnicos .......... bem para os jogos, mas, .......... contra nova derrota, pediam que treinasse ainda mais.
a) o haviam preparado - se tentando precaver
b) haviam preparado-o - se tentando precaver
c) haviam preparado-o - tentando precaver-se
d) haviam-no preparado - se tentando precaver
e) haviam-no preparado - tentando precaver-se


31. (SANTA CASA) Nas frases abaixo:
I. Os miúdos corriam barulhentos, me pedindo dinheiro.
II. Dizia ele cousas engraçadas, coçando-se todo.
III. Ficarei no lugar onde encontro-me. Tem sombra.
IV. Quando me vi sozinho, tremi de medo.
A ênclise e a próclise foram corretamente empregadas:
a) nas orações I e II d) nas orações II e IV
b) nas orações III e IV e) em todas as orações
c) nas orações I e III


32. (SANTA CASA) Devemos .......... da tempestade.
a) resguardar-mo-nos d) resguardarmo-nos
b) resguardar-nos e) resguardar-mos
c) resguardarmos-nos


33. (FAAP) Assinale a alternativa em que a colocação pronominal não corresponde ao que preceitua a gramática:
a. Há muitas estrelas que nos atraem a atenção.
b. Jamais dar-te-ia tanta explicação, se não fosses pessoa de tanto merecimento.
c. A este compete, em se tratando do corpo da Pátria, revigorá-lo com o sangue do trabalho.
d. Não o realizaria, entretanto, se a árvore não se mantivesse verde sob a neve.
e. n.d.a


34. (CARLOS CHAGAS) Os projetos que .......... estão em ordem; ........... ainda hoje, conforme .......... .
a) enviaram-me, devolvê-los-ei, lhes prometi
b) enviaram-me, os devolverei, lhes prometi
c) enviaram-me, os devolverei, prometi-lhes
d) me enviaram, os devolverei, prometi-lhes
e) me enviaram, devolvê-los-ei, lhes prometi


35. (CARLOS CHAGAS) Quando .......... as provas, .......... imediatamente.
a) lhes entregarem, corrijam-as
b) lhes entregarem, corrijam
c) lhes entregarem, corrijam-nas
d) entregarem-lhes, corrijam-as
e) entregarem-lhes, as corrijam


36. (CARLOS CHAGAS) Quem .......... estragado que .......... de .......... .
a) o trouxe - encarregue-se - consertá-lo
b) o trouxe - se encarregue - consertá-lo
c) trouxe-o - se encarregue - o consertar
d) trouxe-o - se encarregue - consertá-lo
e) trouxe-o - encarregue-se - o consertar


37. (BRÁS CUBAS) Apontar a sentença que deverá ser corrigida:
a) Poderá resolver-se o caso imediatamente.
b) Sabes o que se deverá dizer ao professor?
c) Poder-se-á resolver o caso imediatamente.
d) Sabe o que deverá dizer-se ao professor?
e) Poderá-se resolver o caso imediatamente.


38. (FMU) Assinale a única alternativa em que haja erro no emprego dos pronomes:
a) Vossa Excelência e seus convidados.
b) Mandou-me embora mais cedo.
c) Vou estar consigo amanhã.
d) Vós e vossa família estais convidados para a festa.
e) Deixei-o encarregado da turma.


39. (UF-SC) Observe os períodos abaixo:
I. Nunca soubemos quem roubava-nos nas medidas.
II. Pouco se sabe a respeito de novas fontes energéticas.
III. Nada chegava a impressioná-lo na juventude.
IV. Dar-lhe-emos novas oportunidades.
V. Eles apressaram-se a convidar-nos para a festa.
a) Estão corretas I, II, III d) Estão corretas II, III, IV
b) Estão corretas II, III, V e) Estão corretas I, III, IV
c) Estão corretas III, IV, V


40. (SÃO JUDAS) Assinale a alternativa errada quanto à colocação pronominal:
a) Apesar de se contrariarem não me fariam mudar de idéia.
b) Que Deus te acompanhe por toda a parte.
c) Isso não me admira: eu também contrariei-me com o caso.
d) Conforme foi decidido espero que todos se compenetrem de seu dever.
e) n.d.a


41. (FECAP) Assinale a frase gramaticalmente correta:
a) Quando recebe-o em minha casa, fico feliz.
b) Tudo fez-se como você mandou.
c) Por este processo, teriam-se obtido melhores resultados.
d) Em se tratando disto, podemos contar com ele.
e) Me levantei assim que você saiu.


42. (UNB) Assinale a melhor resposta - O resultado das combinações: "põe + o", "reténs + as", "deduz + a", é:
a) pões-lo, reténs-la, dedu-la d) põe-no, retém-las, dedu-la
b) põe-no, retém-nas, dedu-la e) põe-lo, retém-las, dedu-la
c) pões-lo, retém-las, deduz-la


43. (UM-SP) Ninguém atinge a perfeição alicerçado na busca de valores materiais, nem mesmo os que consideram tal atitude um privilégio dado pela existência. Os pronomes destacados no período acima classificam-se, respectivamente, como:
a) indefinido - demonstrativo - relativo - demonstrativo
b) indefinido - pessoal oblíquo - relativo - indefinido
c) de tratamento - demonstrativo - indefinido - demonstrativo
d) de tratamento - pessoal oblíquo - indefinido - demonstrativo
e) demonstrativo - demonstrativo - relativo – demonstrativo


44. (UEPG-PR) "Toda pessoa deve responder pelos compromissos assumidos." A palavra destacada é:
a) pronome adjetivo indefinido
b) pronome substantivo indefinido
c) pronome adjetivo demonstrativo
d) pronome substantivo demonstrativo
e) nenhuma das alternativas acima é correta


45. (BB) O funcionário que se inscrever, fará prova amanhã.
Colocação do pronome - no texto:
1. Ocorre próclise em função do pronome relativo. 2. Deveria ocorrer ênclise.
3. A mesóclise é impraticável. 4. Tanto a ênclise como a próclise são
aceitáveis.
a) correta apenas a primeira afirmativa
b) apenas a terceira é correta
c) somente a segunda é correta
d) são corretas a primeira e a terceira
e) a quarta é a única correta


46. (BB) Pronome mal colocado:
a) Lá disseram-me que entrasse logo.
b) Aqui me disseram que saísse. Chamem-me.
c) Posso ir, se me convidarem.
d) Irei, se quiserem-me.
e) Estou pronto.


47. (BB) Opção com pronome oblíquo colocado incorretamente:
a) Devemos lhe contar isto.
b) Devemos contar-lhe isto.
c) Não lhe devemos contar isso.
d) Deveríamos ter-lhe contado isto
e) Deveríamos ter contado-lhe isto.


48. (EECAR) Imagine o pronome entre parênteses no devido lugar e aponte a opção em que não deve haver próclise:
a) Não desobedeças. (me)
b) Deus pague. (lhe)
c) Caro amigo, dize a verdade. (me)
d) A mão que estendemos é amiga. (te)
e) Assim que sentiu prejudicado, saiu. (se)


49. (ITA) Dada as sentenças:
1. Seria-nos mui conveniente receber tal orientação.
2. Em hipótese alguma enganaria-te.
3. Você é a pessoa que delatou-me.
Constatamos que está (estão) correta(s):
a) apenas a sentença número 1
b) apenas a sentença número 2
c) apenas a sentença número 3
d) todas as sentenças
e) n.d.a


50. (UF-PR) Quais são as frases que têm o pronome oblíquo mal empregado?
1. Ninguém falou-me jamais dessa maneira.
2. Bons ventos o levem!
3. Ele recordar-se-á com certeza do vexame sofrido.
4. As pastas que perderam-se, não foram as mais importantes.
5. Confesso que tudo me pareceu confuso.
6. Me empreste o livro!
7. Por que permitir-se-iam esses abusos?
a) 1 - 4 - 6 – 7 d) 3 - 4 - 5 - 6
b) 2 - 3 - 5 – 7 e) 1 - 3 - 5 - 7
c) 1 - 2 - 3 – 6


51. (UF-PR) Aponte a alternativa que contém o período correto quanto à colocação do pronome pessoal:
a) Se encontrá-lo, não lhe diga que viu-me.
b) Se o encontrar, não lhe diga que viu-me.
c) Se encontrá-lo, não diga-lhe que me viu.
d) Se o encontrar, não diga-lhe que me viu.
e) Se o encontrar, não lhe diga que me viu.


52. (UC-PR) Marque a alternativa que indicar as posições a serem ocupadas pelos pronomes entre parênteses:
I - Não 1 enviar 2 ão 3 tais mercadorias. (me)
II - Em 1 tratando 2 de neuróticos, esta deve ser a solução. (se)
III - Já de pé, 1 banhando 2, ouço a campainha. (me)
IV - Não 1 tinhas falado 2 disto! (me)
V - 1 vais contar 2 o que se passou. (me)
a) 1, 1, 2, 1, 2 d) 1, 2, 1, 1, 2
b) 1, 1, 1, 1, 1 e) 2, 1, 2, 2, 2
c) 3, 1, 2, 2, 1


53. (UE LONDRINA-PR) Admirou-me a despesa por que não .......... que o presente .......... tão caro.
a) me havias dito - iria custar-te
b) havias-me dito - iria te custar
c) me havias dito - iria-te custar
d) havias me dito - te iria custar
e) havias me dito - iria-te custar


54. (MEDICINA SANTOS-SP) Assinale a alternativa que corresponde às frases com erro de colocação pronominal:
I - Acho que não o encontrá-lo-emos mais.
II - Em se concluindo o expediente, cerraram-se as portas.
III - Não devemos ensinar-lhe a lição.
IV - Ela havia acenado-lhe com a mão.
V - Havia-me ela acenado com a mão.
VI - Muitos foram-se para o estrangeiro.
a) IV - I – VI d) III - I - V
b) IV - II – VI e) todas
c) III - V – II


55. (CATANDUVA-SP) Assinale as frases incorretas quanto à colocação dos pronomes:
1. Quando lhe deram o prêmio, por que você não o aceitou?
2. Aqueles jornais, onde os colocaste?
3. Muitos foram-se para o estrangeiro em busca de emprego.
4. Se afastares-te do local, perdê-lo-ás.
5. Faça-o como te ordenaram.
Qual a alternativa correta?
a) 2 e 3 estão incorretas d) só a 4 está incorreta
b) 3 e 4 estão incorretas e) 3, 4 e 5 estão incorretas
c) 4 e 5 estão incorretas


56. (DIREITO DE CURITIBA-PR) Marque com um V a colocação verdadeira e com um F a colocação falsa dos pronomes oblíquos nas orações abaixo:
( ) Não lhe quero chamar agora.
( ) Dir-se-ia que todos preferem lhe ocultar os fatos.
( ) Já notavam-se diferenças sensíveis nas primeiras horas.
( ) Todos querem-lhe perguntar sobre a viagem.
( ) Ele tem preocupado-se bastante com as provas.
( ) Alguém me havia falado do teu caso.
( ) Ninguém interessou-se pelo programa.
A seqüência correta de letras, de cima para baixo, é:
a) V - F - F - F - F - V - F d) V - F - F - V - F - F - V
b) F - F - F - V - V - V – F e) F - V - V - F - V - F - V
c) V - V - F - F - V - V – F


57. (PUC-RS) Complete convenientemente as lacunas: Logo que ................, ................ cientes de que não ................ .
a) os vir - os farei - os poderemos contratar
b) os ver - fá-los-ei - poderemo-los contratar
c) vê-los - fá-los-ei - podemos contratá-los
d) os vir - fá-los-ei - podemos contratá-los
e) os ver - far-lhes-ei - poderemos contratá-los


58. (AGENTE FISCAL-PR) Distingua o item no qual a colocação dos pronomes está exata:
a. Vender-no-la-íamos por quê? Devolvida-me a carta, partirei. Eles e elas se desculparam. Deram-nos. O que não deve dizer-me?
b. Tenho queixado-me com razão. Deram-nos. Depois de devolvido-lhe o recibo, ficarei sossegado. O que não se deve dizer? Tens a obrigação de me pagares tudo.
c. Deus te abençoe! Será proveitoso estudando a lição e não decorando-a. O que não deve-se dizer? Irei quando convidar-me-ão. Se se quiser, tudo irá bem.
d. Valha-me Jesus! Ó João, se levante! Tenho alcançado-te nas provas. Não se as procuram. O que me preocupa, é esta prova.
e. Peça e dar-se-lhe-á. Por que vo-las venderíamos? O livro, meus amigos, hei de devolver-lho. A carta e o dinheiro não os remeterei logo. O que se não deve dizer?
59. (UDESC) Assinale com V a colocação verdadeira e com F a colocação falsa dos pronomes oblíquos átonos, nos períodos abaixo:
( ) Ele tem dado-se muito bem com esse nosso clima.
( ) Talvez a luz contínua e ofuscante tenha-me afetado a visão.
( ) Ninguém retirara-se antes do encerramento do conclave.
( ) Tudo me parecia bem até que me alertaram do perigo que corria.
( ) Em se tratando de artes, preferimos sempre a divina música.
( ) Dir-se-ia que fatos dessa natureza não mais ocorreriam.
A seqüência correta de letras, de cima para baixo, é:
a) F, F, V, F, V, V d) F, V, V, F, V, V
b) V, V, F, V, F, F e) V, F, F, V, F, F
c) F, V, F, V, V, V


60. (ITA) O pronome pessoal oblíquo átono está bem colocado em um só dos
períodos. Qual?
a. Isto me não diz respeito! respondeu-me ele, afetadamente.
b. Segundo deliberou-se na sessão, espero que todos apresentem-se na hora conveniente.
c. Me entenda! Lhe não disse isto!
d. O conselho que dão-nos os pais, levamo-los em conta mais tarde.
e. Amanhã contar-te-ei por que peripécias consegui não envolver-me.


61. (TRE-MT) Segundo a norma culta, a colocação do pronome pessoal sublinhado está incorreta em:
a) Companheiros, escutai-me!
b) Não nos iludamos, o jogo está feito.
c) Dir-se-ia que os amigos tinham prazer em falar difícil.
d) Queria convidá-lo a participar da festa.
e) Não entreguei-lhe a carta.


62. (FGV) Leia atentamente as seguintes frases:
I - João deu o livro para mim ler.
II - João deu o livro para eu ler.
A respeito das frases anteriores assinale a afirmação correta:
a. A frase I está certa, pois a preposição exige o pronome oblíquo mim.
b. A frase II está certa, pois o sujeito de ler dever ser o pronome do caso reto eu.
c. A frase I está certa, pois mim é objeto direto de deu.
d. A frase II está certa, pois para exige o pronome do caso reto eu.
e. Ambas as frases estão corretas, pois a preposição para pode exigir tanto o forma mim quanto a forma eu.


63. (CESGRANRIO) Assinale a opção que completa as lacunas da seguinte frase: Ao comparar os diversos rios do mundo, defendia com azedume e paixão a proeminência .................. sobre cada um ................. .
a) desse, daquele d) deste, desse
b) daquele, destes e) deste, desses
c) deste, daqueles


64. (UEPG-PR) Assinale a alternativa em que a palavra onde funciona como pronome relativo:
a) Não sei onde eles estão.
b) "Onde estás que não respondes?"
c) A instituição onde estudo é a UEPG.
d) Ele me deixou onde está a catedral.
e) Pergunto onde ele conheceu esta teoria.


65. (UEPG-PR) "Toda pessoa deve responder pelos compromissos assumidos." A palavra destacada é:
a) pronome adjetivo indefinido
b) pronome substantivo indefinido
c) pronome adjetivo demonstrativo
d) pronome substantivo demonstrativo
e) nenhuma das alternativas é correta


66. (UNIRIO) Assinale o item que completa convenientemente as lacunas do trecho: A maxila e os dentes denotavam a decrepitude do burrinho; .........., porém, estavam mais gastos que .......... .
a) esses, aquela d) aqueles, esta
b) estes, aquela e) estes, esses
c) estes, esses


67. (LONDRINA-PR) Foram divididos .......... próprios os trabalhos que .......... em equipe.
a) conosco - se devem realizar
b) com nós - devem-se realizar
c) conosco - devem realizar-se
d) com nós - se devem realizar
e) conosco - devem-se realizar


68. (CARLOS CHAGAS-PR) Se ninguém .......... a verdade, e se precisei lutar para .........., nada .......... a respeito.
a) disse-me, a encontrar, se falou
b) disse-me, encontrá-la, se falou
c) me disse, a encontrar, falou-se
d) disse-me, encontrá-la, falou-se
e) disse-me, a encontrar, se falou


69. (CARLOS CHAGAS-PR) Quanto .......... se .......... no ponto que ..........!
a) alegrar-nos-íamos, atendêsseis, solicitamo-vos
b) alegraríamos-nos, atendêsseis-nos, solicitamos-vos
c) alegrar-nos-íamos, atendêssei-nos, solicitamo-vos
d) nos alegraríamos, atendêsseis-nos, vos solicitamos
e) nos alegraríamos, nos atendêsseis, vos solicitamos


70. (CARLOS CHAGAS-PR) Nada .......... sem que .......... a .......... .
a) far-se-á, nos disponhamos, lhe perdoar
b) se fará, disponhamo-nos, perdoar-lhe
c) se fará, nos disponhamos, perdoar-lhe
d) far-se-á, disponhamo-nos, lhe perdoar
e) far-se-á, nos disponhamos, perdoar-lhe


71. (FIUBE-MG) Assinale o item em que não aparece pronome relativo:
a) O que queres não está aqui.
b) Temos que estudar mais.
c) A estrada por que passei é estreita.
d) A prova que faço não é difícil.
e) A festa a que assisti foi ótima.


72. (FUVEST) Conheci que (1) Madalena era boa em demasia... A culpa foi desta vida agreste que (2) me deu uma alma agreste. Procuro recordar o que (3) dizíamos. Terá realmente piado a coruja? Será a mesma que (4) piava há dois anos? Esqueço que (5) eles me deixaram e que (6) esta casa está quase deserta. Nas frases acima o que aparece seis vezes; em três delas é pronome relativo. Quais?
a) 1, 2, 4 d) 2, 3, 4
b) 2, 4, 6 e) 2, 3, 5
c) 3, 4 ,5


73. (PUC-C) Assinale a alternativa onde a palavra em destaque é pronome:
a) O homem que chegou é meu amigo.
b) Notei um quê de tristeza em seu rosto.
c) Importa que compareçamos.
d) Ele é que disse isso?
e) Vão ter que dizer a verdade.


74. (ETF-SP) Estamos certos de que V. Exa. .......... merecedor da consideração que......... dispensam .......... funcionários.
a) é - lhe - vossos d) sois - lhe - seus
b) é - lhe - seus e) sois - vos - vossos
c) é - vos – vossos


75. (TRT) Indique a opção incorreta:
a. Receba Vossa Excelência os cumprimentos de seus subordinados.
b. Sua Excelência, o Ministro da Justiça, chegou acompanhado de outras autoridades.
c. Reiteramos nosso apreço a Vossa Senhoria e vossos subordinados.
d. Solicitamos a Sua Senhoria que encaminhasse suas sugestões por escrito.
e. Concordamos com Vossa Excelência e com seus subordinados.


76. (TRT) Marcar o único caso de mesóclise obrigatória:
a) Sempre diria a verdade. (te)
b) Alguns arrependerão. (se)

c) Contarás tudo. (me)
d) O menino não ajudará. (nos)
e)Quem resolverá a ir conosco? (se)


77. (BANESPA) Assinale a alternativa em que o uso da mesóclise é incorreto:
a) Nunca sujeitar-me-ia a tal exigência.
b) Dir-se-ia que ela tem menos de 40 anos.
c) Convencê-lo-ei, se puder.
d) Dize-me com quem andas, dir-te-ei quem és.
e) Perdoar-te-ia mil vezes, se preciso.


78. (ESAF) O pronome pessoal está empregado incorretamente em:
a) Não consegui entendê-lo naquela confusão.
b) É para mim fiscalizar aqueles volumes.
c) Tudo ficou esclarecido entre mim e ti.
d) Por favor, mande-o entrar e sentar-se.
e) Fizeram-no esperar demais hoje.


79. (ESAF) Assinale a frase em que o pronome oblíquo átono está colocado incorretamente:
a) O guarda chamou-nos a atenção para os pivetes.
b) Quantas lágrimas se derramaram pelo jovem casal!
c) Ninguém nos convencerá de que esta notícia seja verdade.
d) As pessoas afastaram-se daquele pacote suspeito.
e) O vizinho cumprimentou o casal, se retirando imediatamente.


80. (UFP-CURITIBA) Complete com os pronomes e indique a opção correta, dentre as indicadas abaixo:
1. De repente, deu-lhe um livro para .......... ler.
2. De repente, deu um livro para .......... .
3. Nada mais há entre .......... e você.
4. Sempre houve entendimentos entre .......... e ti.
5. José, espere vou .......... .
a) ele, mim, eu, eu, consigo d) ela, mim, eu, eu, consigo
b) ela, eu, mim, eu, contigo e) ela, mim, eu, mim, contigo
c) ela, mim, mim, mim, com você
81. (CARLOS CHAGAS) Acredito que todos .......... dizer que não .......... .
a) lhe irão - se precipite d) irão lhe - precipite-se
b) lhe irão - precipite-se e) ir-lhe-ão - se precipite
c) irão-lhe - se precipite


82. (SANTA CASA) Assinale a alternativa que preenche corretamente as lacunas da frase inicial: Vossa Excelência ............ que eu ............ traga ............ jornal?
a) quer - lhe - vosso d) quer - lhe - seu
b) quer - vos - seu e) quereis - lhe - vosso
c) quereis - vos – vosso


83. (FATEC) O pronome pessoal oblíquo átono está bem colocado em:
a) Certos pormenores não te interessam.
b) Queremos que todos sintam-se felizes.
c) Me empresta o lápis?
d) As cartas que enviaram-nos serão respondidas brevemente.
e) Não contar-te-ei a última novidade.


84. (SANTA CASA) Examinar as frases:
I - Aqui, despedimo-nos.
II - Nada me preocupa.
III - Aqui se arruma tudo.
IV - Contei sem magoar-te os ouvidos!
Ocorre erro na colocação dos pronomes:
a) na I e na II, apenas d) na II e na IV, apenas
b) na III e na IV, apenas e) em nenhuma delas
c) em todas as frases


85. (MACK) "Este inferno de amar - como eu amo! - / Quem mo pôs aqui n’alma ... quem foi? / Esta chama que alenta e consome, / Que é a vida - e que a vida destrói - / Como é que se veio a atear, / Quando - ai quando se há-de apagar? (Almeida Garret)
No texto, os pronomes eu - quem - este, são, respectivamente:
a) indefinido - pessoal - indefinido
b) pessoal - interrogativo - demonstrativo
c) pessoal - indefinido - demonstrativo
d) interrogativo - pessoal - indefinido
e) indefinido - pessoal – interrogativo


86. (TRE-SP) Ninguém .......... àquela árdua tarefa, antes, .......... a outros.
a) dedicar-se-á - passam-na d) se dedicará - passam-na
b) se dedicará - passam-a e) dedicar-se-á - passam-a
c) dedicar-se-á - passam-la


87. (TRE-SP) O auxiliar judiciário discutiu .......... mesmos a respeito de possíveis desentendimentos entre .......... e .......... .
a) conosco - eu – ti d) conosco - eu - tu
b) com nós - mim –tu e) conosco - mim - ti
c) com nós - mim – ti


88. (TRE-SP) V. Excelência ......... fazer o que ......... for possível, para que .......... prestígio se mantenha.
a) deveis - vos - vosso d) deve - vos - seu
b) deveis - lhe - seu e) deve - lhe - seu
c) deveis - lhe – vosso


89. (TRE-SP) Traga os relatórios ainda hoje, para .......... com vagar.
a) eu lê-los d) mim ler-lhes
b) mim ler-los e) eu ler-los
c) mim lê-los


90. (TRE-SP) Quando V. Senhoria .......... que .......... auxilie, bastar chamar-me pelo interfone que está sobre a .......... mesa.
a) desejardes - vos – vossa d) desejar - vos - vossa
b) desejar - o - vossa e) desejar - o - sua
c) desejardes - vos – sua


91. (TRE-MT) A alternativa em que o emprego do pronome pessoal não obedece à norma culta brasileira é:
a) Fizeram tudo para eu ir lá.
b) Ninguém lhe ouvia as queixas.
c) O vento traz consigo a tempestade.
d) Trouxemos um presente para si.
e) Não vá sem mim.


92. (TRE-MT) Segundo a norma culta, há erro (de uso ou de colocação) na substituição do termo sublinhado por um pronome, em:
a. O ministro não teve muitos escrúpulos naquela hora. / O ministro não teve-os naquela hora.
b. Ele estava pronto para salvar a Itália. / Ele estava pronto para salvá-la.
c. Eles terminaram as provas hoje. / Eles terminaram-nas hoje.
d. Todos queriam que o professor entregasse o livro ao melhor aluno. / Todos queriam que o professor lhe entregasse o livro.
e. Ele nunca perdoaria ao irmão aquela omissão. / Ele nunca lhe perdoaria aquela omissão.


93. (TRE-MG) Assinale a opção em que a colocação do pronome sublinhado esteja correta, segundo o registro escrito culto:
a. Os vizinhos haviam pedido-me muita atenção ao atravessar a rua.
b. Mesmo considerando que éramos famosos, ninguém veio receber-nos.
c. Faria-me um grande favor não contando as novidades a meus pais.
d. Pelo que pudemos entender, ninguém vai-nos denunciar ao delegado.
e. O aluno logo interessou-se pelo assunto, assim que a argüição começou.


94. (TRE-RO) Observe as frases:
I - "política só se ganha com muito dinheiro."
II - "acaba logo esquecendo-se do pouco que aprendeu."
III - "que a mão não me pára mais quieta."
IV - "Pé-de-Meia prefere carregar-lhe a mão durante o serviço todo."
A colocação do pronome oblíquo átono não está de acordo com a preferência da norma culta da língua:
a) somente na I d) somente na II e na IV
b) somente na II e) somente na III e na IV
c) somente na III


95. (FUVEST) "Ensinar-me-lo-ias, se o soubesses, mas não sabes-o."A frase acima estaria de acordo com a norma gramatical, usando-se, onde estão as formas sublinhadas:
a) Ensinar-mo-ias - o soubesses - o sabes
b) Ensinarias-mo - soubesse-lo - sabe-lo
c) Ensinarias-mo - soubesses-lo - o sabes
d) Ensinar-mo-ias - soubesses-o - sabe-lo
e) Ensinarias-mo - soubesse-lo - o sabes


96. (TRE-MT) A substituição do termo sublinhado por um pronome pessoal está correta em todas as alternativas, exceto em:
a. O governo deu ênfase às questões econômicas. O governo deu ênfase a elas.
b. Os ministros defenderam o plano de estabilização. Os ministros defenderam-no.
c. A companhia recebeu os avisos. A companhia recebeu-os.
d. Ele diz as frases em tom bem baixo. Ele diz-las em tom baixo.
e. Ele recusou a dar maiores explicações. Ele recusou a dá-las.
97. (TRE-RJ) A frase em que há erro quanto ao emprego do pronome lhe é:
a) Nunca lhe diria mentira.
b) Ter-lhe-iam falado a meu respeito?
c) Louvemos-lhe, porque ele o merece.
d) De Fernando só lhe conhecia a fama.
e) Sei que não lhe agrada essa conversa.


98. (TRE-MG) Assinale a opção em que a colocação do pronome oblíquo está incorreta quanto à norma culta da língua:
a) Não pude dar-lhe os cumprimentos, por estar fora da cidade.
b) Agora tem-se dado muito apoio técnico ao pequeno empresário.
c) Ter-lhe-íamos pedido ajuda, se o víssemos antes do resultado.
d) Como me propiciou momentos agradáveis, fui bastante paciente.
e) Quem o levará a tomar decisões tão importantes para o País?


99. (IBGE) Assinale a opção em que o pronome lhe não está convenientemente empregado:
a) Uma auto-avaliação bem feita sempre lhe trará algum benefício.
b) O auto-retrato parece que lhe significou críticas severas.
c) Ao motorista que se torna um selvagem, ninguém lhe quer bem.
d) Numa análise rápida, acharam-lhe inteligente e alegre.
e) Ao brasileiro, não lhe agrada a falta injustificada ao trabalho.


100. (ETF-SP) Em "O casal de índios levou-os à sua aldeia, que estava deserta, onde ofereceu frutas aos convidados", temos:
a. dois pronomes possessivos e dois pronomes pessoais
b. um pronome pessoal, um pronome possessivo e dois pronomes relativos
c. dois pronomes pessoais e dois pronomes relativos
d. um pronome pessoal, um pronome possessivo, um pronome relativo e um pronome interrogativo
e. dois pronomes possessivos e dois pronomes relativos

quarta-feira, 27 de agosto de 2008

TD Inrwepretação, Concordância e Revisão

T.D. Interpretação de Textos

(UNIRIO) Texto para as questões 1 a 8:
APELO
"Amanhã faz um mês que a Senhora está longe de casa. Primeiros dias, para dizer a verdade, não senti falta, bom chegar tarde, esquecido na conversa de esquina. Não foi ausência por uma semana: o batom ainda no lenço, o prato na mesa por engano, a imagem de relance no espelho.
Com os dias, Senhora, o leite primeira vez coalhou. A notícia de sua perda veio aos poucos: a pilha de jornais ali no chão, ninguém os guardou debaixo da escada. Toda a casa era um corredor deserto, e até o canário ficou mudo. Para não dar parte de fraco, ah, Senhora, fui beber com os amigos. Uma hora da noite e eles se iam e eu ficava só, sem o perdão de sua presença a todas as aflições do dia, como a última luz na varanda.
E comecei a sentir falta das pequenas brigas por causa do tempero da salada - o meu jeito de querer bem. Acaso é saudade, Senhora? Às suas violetas, na janela, não lhes poupei água e elas murcham. Não tenho botão na camisa, calço a meia furada. Que fim levou o saca-rolhas? Nenhum de nós sabe, sem a Senhora, conversar com os outros: bocas raivosas mastigando. Venha para casa, Senhora, por favor". (DALTON TREVISAN)

1. Assinale a opção que contém a frase que justifica o título do texto:
a) "Com os dias, Senhora, o leite primeira vez coalhou."
b) "Toda a casa era um corredor deserto."
c) "Acaso é saudade, Senhora?"
d) "Que fim levou o saca-rolhas?"
e) "Venha para casa, Senhora, por favor."

2. Considerando o sentido geral do texto, a significação de esquecido em esquecido na conversa de esquina, é:
a) não lembrado por Senhora
b) entretidos com os companheiros, na esquina
c) afastado da sensação de ausência de Senhora
d) absorto pela falta da mulher
e) pensativo por causa da conversa na esquina

3. Assinale a opção que justifica a afirmativa Primeiros dias, para dizer a verdade, não senti falta, (...):
a) A quebra da rotina traz a sensação de liberdade.
b) A relação amorosa estabelece limites para a liberdade de cada um.
c) A sensação de liberdade faz falta a algumas pessoas.
d) O estranhamento causado pela ausência do ser amado é acentuado pela rotina.
e) O novo tem um apelo encantatório, que afasta o sentimento de ausência.

4. Dimensionando-se a questão do tempo em Não foi ausência por uma semana, pode-se afirmar que essa ausência:
a) durou mais de um mês
b) tinha durado sempre apenas uma semana
c) começou a ser vivenciada após uma semana
d) só foi percebida durante uma semana
e) foi notada a partir do vigésimo nono dia

5. A marca da Senhora está contraditoriamente impressa em fatos que correm na sua ausência. Assinale a opção imprópria para exemplificar o que se afirma nesta questão:
a. "não senti falta"
b. "o leite primeira vez coalhou"
c. "a pilha de jornais ali no chão, ninguém os guardou debaixo da escada."
d. "o canário ficou mudo"
e. "Não tenho botão na camisa"

6. O caminho do homem pela mulher agora ausente manifestava-se através da(s):
a) falta de botão na camisa
b) bebida partilhada com os amigos
c) conversa demorada na esquina
d) presença aconchegante ao fim da jornada
e) discussões sem importância às refeições

7. No texto, o primeiro sinal do sentimento da ausência da mulher é indicado pelo trecho:
a) "o batom ainda no lenço"
b) "a imagem de relance no espelho"
c) "o leite primeira vez coalhou"
d) "o canário ficou mudo"
e) "eu ficava só"

8. O penúltimo período do texto dimensiona o papel de Senhora na família. Assim, ela pode ser definida como:
a) sublevadora
b) apaziguadora
c) sofredora
d) dominadora
e) impostora

9. (UE-RJ) Falei-lhe há pouco da excentricidade de certos aumentativos. Usa-se no Ceará um gracioso e especial diminutivo, que talvez seja empregado em outras províncias; mas com certeza se há de generalizar, apenas se vulgarize.
Não permite certamente a rotina etimológica aplicar o diminutivo ao verbo. Pois em minha província o povo teve a lembrança de sujeitar o particípio presente a esta fórmula gramatical, e criou de tal sorte uma expressão cheia de encanto.
A mãe diz do filho que acalentou ao colo: "Está dormindinho". Que riqueza de expressão nesta frase tão simples e concisa! O mimo e ternura do afeto materno, a delicadeza da criança e sutileza do seu sono de passarinho, até o receio de acordá-la com uma palavra menos doce; tudo aí está nesse diminutivo verbal.
Não faltariam, como de outras vezes tem acontecido, críticos de orelha, que depois de medido o livro pela sua bitola, escrevessem com importância magistral: "Este sujeito não sabe gramática". E têm razão; gramática para eles é a artinha que aprenderam na escola, ou por outra, uma meia dúzia de regras que se afogam nas exceções.
Nós, os escritores nacionais, se quisermos ser entendidos do nosso povo, havemos de falar-lhes em sua língua, com os termos ou locuções que ele entende, e que lhe traduzem os usos e sentimentos.
Não é somente no vocabulário, mas também na sintaxe da língua, que o nosso povo exerce o seu inauferível direito de imprimir o cunho de sua individualidade, abrasileirando o instrumento das idéias. (José de Alencar, Posfácio de Iracema, in: Obras Completas, vol. 4, Rio de Janeiro, J. Aguilar, 1964, pp. 965-6)

A afirmação que não corresponde ao texto é:

a. O povo tem o direito de abrasileirar a língua que recebeu dos portugueses
b. Os escritores brasileiros devem usar as expressões do povo para serem entendidos
c. A província do Ceará é uma das regiões criativas na produção de brasileirismos
d. Segundo os críticos, empregar o diminutivo em verbos é um erro grave de gramática
e. Uma das críticas que se podem fazer à gramática é a sua enorme quantidade de exceções

10. (UE-RJ) Entre os muitos méritos dos nossos livros nem sempre figura o da pureza da linguagem. Não é raro ver intercalados em bom estilo os solecismos da linguagem comum, defeito grave, a que se junta o da excessiva influência da língua francesa. Este ponto é objeto de divergência entre os nossos escritores. Divergência digo, porque, se alguns caem naqueles defeitos por ignorância ou preguiça, outros há que os adotam por princípio, ou antes por uma exageração de princípio.
Não há dúvidas que as línguas se aumentam e alteram com o tempo e as necessidades dos usos e costumes. Querer que a nossa pare no século de quinhentos, é um erro igual ao de afirmar que a sua transplantação para a América não lhe inseriu riquezas novas. Há, portanto, certos modos de dizer locuções novas, que de força entram no domínio do estilo e ganham direito de cidade.
Mas se isso é um fato incontestável, e se é verdadeiro o princípio que dele se deduz, não me parece aceitável a opinião que admite todas as alterações da linguagem, ainda aquelas que destroem as leis da sintaxe e a essencial pureza do idioma. A influência popular tem um limite; e o escritor não está obrigado a receber e dar curso a tudo o que o abuso, o capricho e a moda inventam e fazem correr. Pelo contrário, ele exerce também uma grande parte de influência a este respeito, depurando a linguagem do povo e aperfeiçoando-lhe a razão. (Machado de Assis, Instinto de Nacionalidade. In: Obras Completas, vol. 3, Rio de janeiro, Nova Aguilar, l973, pp. 808-9.)

Em relação ao texto a afirmativa correta é:

a. A hegemonia do uso popular da língua deve ser incorporada pelos escritores.
b. O equilíbrio entre o erudito e o popular deve ser evitado por todo escritor de valor.
c. A influência francesa deve ser incorporada integralmente pelos escritores brasileiros.
d. A dedicação do escritor deve ser, sobretudo, valorizar as alterações morfossintáticas da língua. e. O escritor, embora receba influência popular, também influi no uso do idioma, depurando a linguagem do povo.

11. (UE-RJ) A literatura não toma o nome da terra, toma o nome da língua: sempre assim foi desde o princípio do mundo, e sempre há de ser enquanto ele durar. (José da Gama e Castro: Jornal do Commercio, 29/01/1842.)
A prevalecer a opinião de Gama e Castro, a literatura produzida no Brasil deveria tomar o seguinte nome:

a) literatura ibero-americana
b) literatura luso-brasileira
c) literatura portuguesa
d) literatura brasileira
e) literatura universal

12. (TTN) Assinale a opção que mantém o mesmo sentido do trecho sublinhado a seguir: Uma das grandes dificuldades operacionais encontradas em planos de estabilização, é o conflito entre perdedores e ganhadores. Às vezes reais, outras fictícios, estes conflitos geram confrontos e polêmicas que, com freqüência, podem pressionar os formuladores da política de estabilização a tomar decisões erradas e, com isto, comprometer o sucesso das estratégias antiinflacionárias. (Folha de São Paulo, 7/5/94)

a. O sucesso das estratégias antiinflacionárias pode ficar comprometido se os formuladores da política de estabilização, pressionados pelos confrontos e polêmicas decorrentes de conflitos, tomarem decisões erradas.
b. Os formuladores da política de estabilização podem tomar decisões erradas se os conflitos, gerados por confrontos e polêmicas, os pressionarem; sucesso das estratégias antiinflacionárias fica, com isto, comprometido.
c. Estes conflitos, reais ou fictícios, geram confrontos e polêmicas que, freqüentemente, podem pressionar os formuladores da política de estabilização a tomar decisões erradas, sem, com isso, comprometer o sucesso das estratégias antiinflacionárias.
d. O sucesso das estratégias antiinflacionárias pode ficar comprometi se, pressionados por conflitos, reais ou fictícios, os formuladores da política de estabilização gerarem confrontos e polêmicas ao tornarem as decisões erradas.
e. Os conflitos, às vezes reais, outras fictícios, que podem pressionar os formuladores da política de estabilização a confrontos e polêmicas, comprometem o sucesso das estratégias antiinflacionárias, se as decisões tomadas forem erradas.

13. (TTN) Assinale a ordem em que os fragmentos a seguir devem ser dispostos para se obter um texto com coesão, coerência e correta progressão de idéias. (Adaptado do texto de Édson Lopes Cardoso)

1. Não apenas os manuais de história, mas todas as práticas educativas da escola são transmitidas a partir de uma visão etnocêntrica.
2. O sistema educacional brasileiro ignora a multiplicidade de etnias que habita o País.
3. A escola brasileira é branca não porque a maioria dos negros está fora dela.
4. Deve-se incluir na justificação da evasão escolar a violência com que se agride a dimensão étnica dos alunos negros.
5. Estes, se querem permanecer na escola branca, têm de afastar de si marcas culturais e históricas.
6. É branca porque existe a partir de um ponto de vista branco.

a) 1 - 2 - 3 - 6 - 5 - 4
b) 4 - 5 - 2 - 1 - 6 - 3
c) 2 - 1 - 3 - 5 - 4 - 6
d) 2 - 1 - 3 - 6 - 4 - 5
e) 1 - 3 - 6 - 5 - 2 - 4

14. (AFTN) Indique a afirmativa que interpreta corretamente o trecho transcrito abaixo: "... esta minha a que por aí chamam prolixidade, bem fora estaria de merecer os desprezilhos, que nesse vocábulo me torcem o nariz. A mais copiosa das orações não é, ainda assim, difusa, quando o assunto não comportara menos dilatado tratamento. Não haverá prolixidade, em não havendo sobejidão; e o discurso não entra a cair no vício de sobejo, senão quando excede a medida à matéria do seu tema. Só principia a superabundância, onde se começa a descobrir a superfluidade". (Ruy Barbosa)

a) O conceito de prolixidade, em Ruy Barbosa, incorpora as noções de complexidade temática e seletividade do auditório.
b) No trecho, Ruy Barbosa rebate as críticas dos que lhe impõem a pecha de orador sobejo em superficialidade.
c) Ruy Barbosa desdenha dos vocábulos desprezíveis por fazerem eles o discurso cair no vício do sobejo.
d) A caracterização de um discurso prolixo, para Ruy, deve considerar a largueza do assunto a ser tratado.
e) Depreende-se do trecho que a medida da prolixidade é inversamente proporcional à medida da sobejidão.

15. (AFTN) Indique a opção que completa com coerência e coesão o trecho abaixo (extraído do Manifesto dos "Pioneiros da Educação Nova"): Na hierarquia dos problemas nacionais, nenhum sobreleva em importância e gravidade ao da educação. Nem mesmo os de caráter econômico lhe podem disputar a primazia dos planos de reconstrução nacional. Pois, se a evolução de um país depende de suas condições econômicas,

a. subordina-se o problema pedagógico à questão maior da filosofia da educação e dos fins a que devem se propor as escolas em todos os níveis de ensino;
b. é impossível desenvolver as forças econômicas ou de produção sem o preparo intensivo das forças culturais;
c. são elas as reais condutoras do processo histórico de arregimentação das forças de renovação nacional;
d. o entrelaçamento das reformas econômicas e educacionais constitui fator de somenos importância para o soerguimento da cultura nacional;
e. às quais se associam a projetos de reorganização do sistema educacional com vistas à renovação cultural da sociedade brasileira.

16. (AFTN) Indique a seqüência correta que transforma os fragmentos abaixo em um texto coeso e coerente:

1. Assiste-se hoje a um momento de superação do conceito de Estado-Nação.
2. Novembro de 1989. Anoitece em Berlim e milhares de pessoas se dirigem ao Muro de Berlim.
3. Em questão de horas, o Muro era desfigurado, e, com ele, a ordem internacional implantada no pós-guerra.
4. O fenômeno tem atraído a atenção de acadêmicas e analistas políticos de todo o mundo.
5. Na nova etapa histórica que se inaugurou a partir de então, o mundo assistiu, perplexo, à desintegração da União Soviética e da Iugoslávia.

a) 4 - 3 - 5 - 1 - 2
b) 1 - 4 - 5 - 2 - 3
c) 2 - 3 - 5 - 4 - 1
d) 4 - 1 - 5 - 2 - 3
e) 2 - 3 - 4 - 1 - 5

(FMU) Texto para as questões 17 a 21:

PETIÇÃO

§1º "Policarpo Quaresma, cidadão brasileiro, funcionário público, certo de que a língua portuguesa é emprestada ao Brasil; certo também de que, por esse fato, o falar e o escrever em geral, sobretudo no campo das letras, se vêem na humilhante contingência de sofrer continuamente censuras ásperas dos proprietários da língua; sabendo, além que, dentro do nosso país, os autores e escritores, com especialidade os gramáticos, não se entendem no tocante à correção gramatical, vendo-se, diariamente, surgir azedas polêmicas entre os mais profundos estudiosos do nosso idioma - usando do direito que lhe confere a Constituição, vem pedir que o Congresso Nacional decrete o tupi-guarani, como língua oficial e nacional do povo brasileiro.
§2º O suplicante, deixando de parte argumentos históricos que militam em favor de sua idéia, pede vênia para lembrar que a língua é a mais alta manifestação da inteligência de um povo, é a sua criação mais viva e original; e, portanto, a emancipação política do país requer como complemento e conseqüência a sua emancipação idiomática.
§3º Demais, Senhores Congressistas, língua originalíssima, aglutinante, é verdade, mas a que o polissintetismo da múltipla feições de riqueza, é a única capaz de traduzir as nossas belezas, de pôr-nos em relação com a nossa natureza e adaptar-se perfeitamente aos nossos órgãos vocais e cerebrais, por ser criação de povos que aqui viveram e ainda vivem, portanto possuidores da organização fisiológica e psicológica para que tendemos, evitando-se dessa forma as estéreis controvérsias gramaticais, oriundas de uma difícil adaptação de uma língua de outra região à nossa organização cerebral e ao nosso aparelho vocal - controvérsias que tanto impedem o progresso da nossa cultura literária, científica e filosófica.
§4º Seguro de que a sabedoria dos legisladores saberá encontrar meios para realizar semelhante medida e cônscio de que a Câmara e o Senado pesarão o seu alcance e utilidade P. E. deferimento." (Lima Barreto, Triste Fim de Policarpo Quaresma)

17. Quaresma é o Emissor, o Receptor é:

a) a Câmara dos Deputados
b) a Câmara dos Vereadores
c) o Senado de Lisboa
d) os Congressistas da Assembléia Nacional Constituinte de 1934
e) o Congresso Nacional

18. O Emissor pede no requerimento que:

a. o tupi-guarani seja a língua oficial e nacional da nação brasileira
b. o falar e o escrever se aperfeiçoem
c. autores e escritores, especialmente os gramáticos, os quais quase nunca se entendem
d. se divulgue ser a língua a mais alta manifestação da inteligência de um povo
e. se declare o tupi-guarani, língua originalíssima e aglutinante

19. O juízo que Quaresma faz dos autores, escritores e gramáticos nasce:

a. de uma crítica apaixonada e do conhecimento superficial dos problemas da língua
b. de uma crítica absolutamente correta que faz dos gramáticos, os quais quase nunca se entendem
c. da maneira correta de como interpreta os fatos históricos
d. da beleza fonética do tupi-guarani, língua original e aglutinante
e. do conhecimento que demonstra ter do polissintetismo

20. "O suplicante, deixando de parte os argumentos históricos, que militam em favor de sua idéia, pede vênia para lembrar que a língua é mais alta manifestação da inteligência de um povo...". Suplicante, no texto, é:

a) o receptor
b) a mensagem
c) o peticionário
d) o tema
e) a testemunha

21. Vênia, no texto, é:

a) veneração
b) satisfação
c) lembrança
d) licença
e) manifestação

quarta-feira, 20 de agosto de 2008

AP Português Brasil 8º EF

Avaliação Parcial de Português

8º do E.F. II – 3ª etapa – Profª Tetê Macambira – 27 /08/ 2008

Nome: ________________________________________ Nº: _______

Texto:

Amor e humor

Cacaso
(Antônio Carlos Ferreira de Brito)


Happy end

O meu amor e eu
nascemos um para o outro

agora só falta quem nos apresente


Estilos trocados

Meu futuro amor passeia — literalmente — nos
píncaros daquela nuvem.

Mas na hora de levar o tombo adivinha quem cai.


Quem de dentro de si não sai
Vai morrer sem amar ninguém

A parte perguntou para a parte qual delas
é menos parte da parte que se descarte.
Pois pasmem: a parte respondeu para a parte
que a parte que é mais — ou menos — parte
é aquela que se reparte.


Passeio no bosque

o canivete na mão não deixa
marcas no tronco da goiabeira

cicatrizes não se transferem

Poemas

Cacaso
(Antônio Carlos Ferreira de Brito)


Descartes

Não há
no mundo nada
mais bem
distribuído do que a
razão: até quem não tem nem
um pouquinho

Lar Doce lar
(para Maurício Maestro)

Minha pátria é minha infância:
por isso vivo no exílio


Fonte: http://www.releituras.com/cacaso_poemas.asp

PARTE I – INTERPRETAÇÃO DE TEXTO

01. O primeiro poema, Descartes, faz alusão ao plano cartesiano utilizado na matemática. Os versos, no entanto, brincam com a racionalidade, com a razão. O título, como sói (=costuma) acontecer, é proposital: ironiza a lógica, a razão.

Comente essa afirmação. (02 escores)

02. Quantos versos há na poesia “Descartes”? Quantas estrofes? (02 escores)

03. Na segunda poesia, o poeta compara a pátria à própria infância.

Explique essa comparação. (02 escores)

PARTE II – GRAMÁTICA

04. Observe o seguinte período:

Não há/ no mundo nada / mais bem/ distribuído do que a / razão

Sublinhe, na oração acima desta questão, o

05.

terça-feira, 19 de agosto de 2008

T.D Interpretação de Textos I

(IBGE) Texto para as questões 1 a 6:
1º - Uma diferença de 3.000 quilômetros e 32 anos de vida separa as margens do abismo entre o Brasil que vive muito, e bem, e o Brasil que vive pouco, e mal. Esses números, levantados pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística, IBGE, e pela Fundação Joaquim Nabuco, de Pernambuco, referem-se a duas cidades situadas em pólos opostos do quadro social brasileiro. Num dos extremos está a cidade de Veranópolis, encravada na Serra Gaúcha. As pessoas que nascem ali têm grandes possibilidades de viver até os 70 anos de idade. Na outra ponta fica Juripiranga, uma pequena cidade do sertão da Paraíba. Lá, chegar à velhice é privilégio de poucos. Segundo o IBGE, quem nasce em Juripiranga tem a menor esperança de vida do país: apenas 38 anos.
§2ºA estatística revela o tamanho do abismo entre a cidade serrana e a sertaneja. Na cidade gaúcha, 95% das pessoas são alfabetizadas, todas usam água tratada e comem, em média, 2.800 calorias por dia. Os moradores de Juripiranga não têm a mesma sorte. Só a metade deles recebe água tratada, os analfabetos são 40% da população e, no item alimentação, o consumo médio de calorias por dia não passa de 650.
§3ºO Brasil está no meio do trajeto que liga a dramática situação de Juripiranga à vida tranqüila dos veranenses. A média que aparece nas estatísticas internacionais dá conta de que o brasileiro tem uma expectativa de vida de 66 anos.
§4ºVeranópolis, como é comum na Serra Gaúcha, é formada por pequenas propriedades rurais em que se planta uva para a fabricação de vinhos. Tem um cenário verdejante. Seus moradores - na maioria descendentes de imigrantes europeus - plantam e criam animais para o consumo da família. Na cidade paraibana, é óbvio, a realidade é bem diferente. Os sertanejos vivem em cenário árido. Juripiranga não tem calçamento e o esgoto corre entre as casas, a céu aberto. Não há hospitais. A economia gira em torno da cana-de-açúcar. Em época de entressafra, a maioria das pessoas fica sem trabalho.
§5ºNo censo de 1980, os entrevistadores do IBGE perguntaram às mulheres de Juripiranga quantos de seus filhos nascidos vivos ainda sobreviviam. O índice geral de sobreviventes foi de 55%. Na cidade gaúcha, o resultado foi bem diferente: a sobrevivência é de 93%.
§6ºContrastes como esses são comuns no país. A estrada entre o país rico e o miserável está sedimentada por séculos de tradições e culturas econômicas diferentes. Cobrir esse fosso custará muito tempo e trabalho.
(Revista Veja - 11/05/94 - pp. 86-7 - com adaptações)
1. Os 32 anos referidos no texto como um dos indicadores do abismo existente entre as cidades de Veranópolis e Juripiranga corresponde à diferença entre:
a) suas respectivas idades, considerando a época da fundação
b) as idades do morador mais velho e do mais jovem de cada cidade
c) as médias de idade de seus habitantes
d) a expectativa de vida das duas populações
e) os índices de sobrevivência dos bebês nascidos vivos.
2. Segundo o texto, Veranópolis e Juripiranga encontram-se em pólos opostos. Assinale a única opção cujos elementos não caracterizam uma oposição entre essas duas cidades:
a) Norte x Sul d) Verdejante x Árido
b) Serra x Sertão e) Plantação x Consumo
c) Dramática x Tranqüila
3. Analise as afirmações abaixo e assinale V para as que, de acordo com o texto, considerar verdadeiras e F para as falsas:
( ) A cidade paraibana não tem sequer a metade dos privilégios de que goza
a cidade gaúcha.
( ) O Brasil, como um todo, encontra-se numa posição intermediária entre as
duas cidades.
( ) Apesar de afastadas pelas estatísticas, Veranópolis e Juripiranga se
unem pelas tradições culturais.
( ) Embora com resultados diferentes, a base da economia das duas cidades
é a agricultura.
( ) De seus ancestrais europeus os sertanejos adquiriram as técnicas rurais.
A seqüência correta é:
a) V - V - V - F - F d) F - F - V - F - V
b) V - V - F - F - F e) F - F - V - V - V
c) V - V - F - V - F
4. "Cobrir esse fosso custará muito tempo e trabalho." O fosso mencionado no texto diz respeito ao (à):
a) abismo entre as duas realidades
b) esgoto que corre a céu aberto
c) calçamento deficiente das estradas brasileiras
d) falta de trabalho durante a entressafra
e) distância geográfica entre os dois pólos
5. Numa análise geral do texto, podemos classificá-lo como predominantemente:
a) descritivo d) narrativo
b) persuasivo e) sensacionalista
c) informativo
6. Em "a cidade de Veranópolis, encravada na Serra Gaúcha"... e "A estrada ... está sedimentada por séculos...", os termos sublinhados alterariam o sentido do texto se fossem substituídos, respectivamente, por:
a) cravada e assentada d) enfiada e fixada
b) fincada e estabilizada e) escavada e realçada
c) encaixada e firmada
(IBGE) Texto para as questões 7 a 11:
A ABOLIÇÃO DO TRÁFICO NEGREIRO
§1º A extinção do tráfico negreiro não foi um fato isolado na vida econômica do Brasil; ao contrário, ela correspondeu às exigências da expansão industrial da Inglaterra.
§2º Depois que esse país conseguiu dar o salto qualitativo - o da mecanização da produção - não lhe interessava mais a existência da escravidão na América, pois, com a implantação do capitalismo industrial, tornava-se necessária a ampliação de mercados consumidores. A escravidão passou, então, a ser um entrave aos interesses ingleses, visto que os escravos estavam marginalizados do consumo.
§3º Com relação ao Brasil, a Inglaterra usou mais do que a simples pressão: só reconheceu a independência daquele país mediante tratado, no qual o Brasil se comprometia a abolir o tráfico de negros.
§4º Todavia, não foi tomada qualquer medida efetiva, o que levou a aprovação da Lei de 1831 que, na prática, deveria acabar com o tráfico, pois estabelecia a liberdade de todos os africanos que entrassem no país a partir daquela data.
§5º Esta lei, contudo, ficou "para inglês ver". Ela serviu para refrear um pouco a pressão britânica. Esta, porém, nunca cessou de todo e, em 1845, o Parlamento inglês aprovou o "Bill Aberdeen", que concedia à marinha inglesa o direito de revistar os navios suspeitos de tráfico e, mais ainda, permitia a prisão de navios acusados de praticarem pirataria e o julgamento dos traficantes por tribunais ingleses.
§6º A partir daí, a pressão sobre o governo brasileiro tornou-se muito maior e a situação chegou a ficar insustentável, pois os navios brasileiros começaram a ser revistados, embora navegassem ao longo da costa ou, ainda, quando ancorados nos portos.
§7º Finalmente, em 1850, o Parlamento brasileiro aprovou a Lei Eusébio de Queirós, que proibia, definitivamente, o tráfico negreiro para o Brasil.
(Ana Maria F. da Costa Monteiro e outros. História. Rio de Janeiro, Secretaria Municipal de Educação, 1988, p.181, com pequenas adaptações.)
7. A leitura dos dois primeiros parágrafos do texto nos permite concluir que:
a Inglaterra necessitava da ampliação de mercado consumidor e, portanto, fomentou o fim da escravidão na América.
a escravidão na América foi resultado da mecanização da produção na Inglaterra.
o capitalismo industrial gerou consumidores marginalizados: os escravos.
o Brasil, ao mecanizar sua produção, definiu o fim do tráfico de escravos.
A Inglaterra apoiava a escravidão na América porque necessitava dar um salto qualitativo em sua economia.
8. A expressão "para inglês ver" (5§º) significa que:
a) a Inglaterra estava vigiando os navios negreiros
b) o Brasil obedeceu ao Bill Alberdeen, do Parlamento inglês
c) os ingleses viram a Lei de 1831, que terminou com o tráfico negreiro
d) a Lei de 1831, criada e anunciada aos ingleses, não foi cumprida
e) em 1831, a Inglaterra viu que a abolição do tráfico era uma realidade
9. A Lei de 1831 foi uma tentativa para extinguir o tráfico negreiro porque (§4º):
proibia a entrada de negros no país
permitia o confisco dos navios negreiros que aqui aportassem
dava aos negros o direito à liberdade, desde que a desejassem
considerava livres os negros que entrassem no Brasil após aquela data
não permitindo que os navios negreiros aportassem, gerava prejuízo aos traficantes
10. Assinale a afirmativa incorreta a respeito do fim do tráfico de escravos:
Levou a economia brasileira ao caos
Chegou a afetar a soberania brasileira
Só ocorreu quando a pressão britânica chegou ao máximo
Demorou dezenove anos para se efetivar, após a primeira tentativa em 1831
Gerou alterações na economia brasileira
11. Após a leitura do texto, concluímos que o Brasil:
preocupado com sua independência em relação a Portugal, esquecia-se dos direitos humanos
necessitava dos escravos como mão-de-obra assalariada na lavoura para fazer-se independente
cedeu às pressões inglesas porque obedecia a instruções de Portugal, do qual era colônia
só teria sua independência reconhecida pela Inglaterra se extinguisse o tráfico negreiro
resistiu às pressões, pois o tráfico de escravos era fundamental para a sua economia
12. (IBGE) Nos textos abaixo, os parágrafos foram colocados, de propósito, fora de sua seqüência normal. Numere os parênteses de 1 a 5, de acordo com a ordem em que os parágrafos devem aparecer para que o texto tenha sentido:
( ) "Não conseguindo fazer a reposição da energia física e mental, os
trabalhadores de baixa renda tornam-se as maiores vítimas de doenças,
comprometendo até mesmo a sua força de trabalho.
( ) Quando realizamos um trabalho, gastamos certa quantidade de energia
física e mental.
( ) E a situação torna-se ainda mais grave quando o trabalhador se vê forçado
a prolongar sua jornada de trabalho a fim de aumentar seus rendimentos e
atender às suas necessidades.
( ) Portanto, quanto maior a jornada de trabalho, maior será seu desgaste
físico e mental, afetando, desse modo, ainda mais, a sua saúde.
( ) A energia despendida precisa ser reposta através de uma alimentação
adequada, do descanso em moradia ventilada e higiênica e outros fatores."
(Melhem Adas. Geografia. Vol. 2. São Paulo, Moderna, 1984,
p. 33)
A seqüência correta é:
a) 3 - 5 - 1 - 4 - 2 d) 1 - 4 - 5 - 3 - 2
b) 3 - 1 - 4 - 5 - 2 e) 2 - 1 - 4 - 5 - 3
c) 2 - 3 - 1 - 5 - 4
(IBGE) Texto para as questões 13 a 16:
§1º O Brasil é um país cuja história e cultura foram e seguem sendo uma construção do trabalho de "três raças": os índios, habitantes originais de todo o território nacional, os pretos trazidos da África e os brancos vindos de Portugal a partir de 1500.
§2º De acordo com a maioria dos estudiosos do assunto na atualidade, os fragmentos de "contribuição cultural" de diferentes grupos étnicos não são o mais relevante. Pretender mensurar a participação do indígena ou do negro brasileiros em uma cultura dominantemente branca e de remota origem européia, através do seu aporte à culinária, à tecnologia agrícola, ao artesanato, ou à vida ritual do país, é ocultar, sob o manto da pitoresca aparência, aquilo que é fundamentalmente essencial.
§3º Isto porque em toda a nação que, como o Brasil, resulta do encontro, dos conflitos e das alianças entre grupos nacionais e étnicos, sempre a principal lição que se pode tirar é o aprendizado da convivência cotidiana com a diferença, com o direito "do outro" e com o fraterno respeito pelas minorias quaisquer que sejam. Não é possível esquecermos que negros e indígenas participaram sempre da vida brasileira com servos e escravos, como sujeitos e povos espoliados e que, apesar de tudo souberam lutar e resistir. Sepé Tiaraju, um líder guerreiro indígena, e Zumbi, um guerreiro tornado escravo e que preferiu morrer guerreiro no seu Quilombo dos Palmares a voltar a ser um escravo, talvez sejam os melhores exemplos de contribuição dos povos minoritários à cultura brasileira, do que todos os pequenos produtos que negros e índios acrescentaram a uma cultura nacional.
(Carlos Rodrigues Brandão. Índios, negros e brancos: a construção do Brasil. In: Correio, Rio de janeiro, Fundação Getúlio Vargas, ano 15, fevereiro de 1987)
13. Assinale a opção que está de acordo com as idéias expressas no texto:
A construção da história e da cultura do Brasil resulta do trabalho de índios, pretos e brancos.
A influência de índios e negros deu-se especialmente na culinária e no artesanato.
É possível detectar, com relativa facilidade, a participação do indígena ou do negro na cultura branca de origem européia.
Os conflitos entre os três grupos étnicos nacionais geram uma necessidade de convivência fraterna entre os indivíduos.
Negros e indígenas escravizados uniram-se para lutar e resistir, participando, assim da vida brasileira.
14. Com relação ao parágrafo anterior, o último parágrafo expressa uma:
a) advertência d) justificativa
b) condição e) oposição
c) contradição
15. O vocábulo "originais" (1º parágrafo) pode ser interpretado como:
a) diferentes d) peculiares
b) excêntricos e) primitivos
c) exóticos
16. O vocábulo "mensurar" (2º parágrafo) pode ser interpretado como:
a) averiguar d) regular
b) examinar e) sondar
c) medir
17. (CESGRANRIO) Assinale a opção em que a inversão dos termos altera o sentido fundamental do enunciado:
a) Era uma poesia simples / Era uma simples poesia
b) Possuía um sentimento vago / Possuía um vago sentimento
c) Olhava uma parasita mimosa / Olhava uma mimosa parasita
d) Havia um contraste eterno / Havia um eterno contraste
e) Vivia um drama terrível / Vivia um terrível drama
(TST) As questões de números 18 a 21 baseiam-se no texto que se segue:
A racionalidade comunicativa se tornou possível com o advento da modernidade, que emancipou o homem do jugo da tradição e da autoridade, e permitiu que ele próprio decidisse, sujeito unicamente à força do melhor argumento, que proposições são ou não aceitáveis, na tríplice dimensão: da verdade (mundo objetivo), da justiça (mundo social) e da veracidade (mundo subjetivo). Ocorre que simultaneamente com a racionalização do mundo vivido, que permitiu esse aumento de autonomia, a modernidade gerou outro processo de racionalização, abrangendo a esfera do Estado e da Economia, que acabou se automatizando do mundo vivido e se incorporou numa esfera "sistêmica", regida pela razão instrumental. A racionalização sistêmica, prescindido da coordenação comunicativa das ações e impondo aos indivíduos uma coordenação automática, independente de sua vontade, produziu uma crescente perda de liberdade.
18. De acordo com o texto, na modernidade:
a racionalização comunicativa valorizou o trabalho
o homem pôde decidir quais seriam os novos valores aceitáveis
o advento da racionalidade emancipou o homem do jugo da tradição e da autoridade
o homem, ao perder a tradição, perdeu a autoridade
a racionalidade impeliu o homem ao jugo da tradição
19. A racionalização do mundo vivido permitiu:
a) a tríplice dimensão da verdade d) um aumento da autonomia
b) a aceitação da autoridade e) a busca da justiça social
c) a valorização do trabalho
20. A modernidade gerou dois processos da racionalização:
a) a do mundo vivido e a sistêmica
b) a subjetiva e a objetiva
c) a instrumental e a da Economia
d) a da tradição e a da autoridade
e) a da comunicação e a do mundo vivido
21. A racionalização regida pela razão institucional:
a) veio explicar a tradição e a autoridade
b) é imprescindível para a comunicação humana
c) impõe aos indivíduos a comunicação das ações
d) ganhou dimensão maior por causa do Estado
e) fez decrescer a liberdade
(ETF-SP) Instruções para as questões de números 22 e 23. Essas questões referem-se a compreensão de leitura. Leia atentamente cada uma delas e assinale a alternativa que esteja de acordo com o texto apresentado. Baseie-se exclusivamente nas informações nele contidas.
Para fazer uma boa compra no ramo imobiliário, não basta ter dinheiro na mão. É imprescindível que o comprador seja frio, calculista e bem informado. Na hora de comprar um imóvel, a emoção é um dos maiores inimigos de um bom negócio. Assim, por mais que se goste de uma casa, convém manter sempre um certo ar de contrariedade. Se o vendedor perceber qualquer sinal de emoção, isso poderá custar dinheiro ao comprador. Não é por outra razão que quem compra para especular ou apenas para investir costuma conseguir um melhor negócio do que quem está à procura de um lugar para morar.
22. Segundo o texto:
Os vendedores, via de regra, buscam ludibriar os compradores, e vice-versa.
O vendedor costuma aumentar o preço do imóvel quando o comprador não está bem informado sobre o mercado de valores.
O mercado imobiliário oferece bons investimentos apenas para quem pretende especular.
No ramo imobiliário, uma atitude que aparente indiferença pode propiciar negócio mais vantajoso para o comprador.
No mercado imobiliário, o comprador realiza melhor negócio adquirindo uma propriedade de que não tenha gostado muito.
23. Segundo o mesmo texto:
Quanto maior a disponibilidade financeira do comprador, maior a probabilidade de sucesso no negócio imobiliário.
Disponibilidade econômica não é o único fator que possibilita a realização de um bom negócio.
O vendedor, por preferir negociar com investidores, desfavorece o comprador da casa própria.
Gostar de uma casa é psicologicamente importante em qualquer tipo de compra, seja ela para residência ou para investimento.
O mercado imobiliário oferece oportunidades mais seguras para o investidor que para o especulador.
(TRT) As questões 24 a 27 referem-se ao texto abaixo:
"Sete Quedas por nós passaram / E não soubemos amá-las / E todas sete foram mortas, / E todas sete somem no ar. / Sete fantasmas, sete crimes / Dos vivos golpeando a vida / Que nunca mais renascerá." (Carlos Drummond de Andrade
24. Por fantasmas, no texto, entende-se:
a) entes sobrenaturais que aparecem aos vivos
b) imagens dos que existem no além
c) imagens de culpa que iremos carregar
d) imagens que assombram e causam medo
e) frutos da imaginação doentia do homem
25. A repetição do conectivo "e" tem efeito de marcar:
que existe uma seqüência cronológica dos fatos
um exagero do conectivo
que existe uma descontinuidade de fatos
que existe uma implicação natural de conseqüência dos dois últimos fatos em relação ao primeiro
que existe uma coordenação entre as três orações
26. A afirmação: "Sete Quedas por nós passaram / E não soubemos amá-las."
Faz-nos entender que:
a) só agora nos damos conta do valor daquilo que perdemos
b) enquanto era possível, não passávamos por Sete Quedas
c) Sete Quedas pertence agora ao passado
d) Todos, antigamente, podiam apreciar o espetáculo; agora não
e) Os brasileiros costumam desprezar a natureza
27. Na passagem: "E todas sete foram mortas, / E todas sete somem no ar." O uso de todas sete se justifica:
a) como referência ao número de quedas que existiram no rio Paraná
b) para representar todo conjunto das quedas que desaparece
c) para destacar o valor individual de cada uma das quedas
d) para confirmar que a perda foi parcial
e) pela necessidade de concordância nominal
28. (FARIAS BRITO) "Nada há mais velho que a moda, nada mais fácil que a originalidade das desobediências". (João Ribeiro: Páginas de Estética) A palavra sublinhada apresenta conotação:
a) de absoluto aplauso d) irônica
b) de censura impiedosa e) de irrestrita co-participação
c) de constrangido aplauso
29. (CESCEM) "O homem-momento desempenha, na História, papel semelhante ao do pequeno holandês que tapou com o dedo um buraco no dique, e assim salvou a cidade. Sem querer reduzir o encanto da lenda, podemos salientar que, praticamente, qualquer pessoa naquela situação poderia ter feito o mesmo (...) Aqui, por assim dizer, tropeça-se na grandeza, exatamente como se poderia tropeçar num tesouro que salvasse uma cidade. A grandeza, entretanto, é algo que deve exigir algum talento extraordinário, e não apenas a sorte de existir e, num momento feliz estar no lugar certo."
Assinale a alternativa que melhor resume a idéia principal do texto:
Se tiver sorte, qualquer pessoa pode salvar uma cidade, mas isso não é sinal de grandeza
É encantadora a lenda do menino holandês que salvou sua cidade, mas não podemos transpor seu caso para outras situações
O homem-momento pode ser comparado ao menino holandês que salvou sua cidade, isto é, ambos têm a sorte de estar no lugar certo no momento exato
Na história, somos enganados por lendas que atribuem a uma pessoa o que poderia ser realizado por qualquer outra
Algumas pessoas tornam-se grandes por acaso, mas a grandeza real exige qualidades individuais
(CESCEM) Texto para as questões 30 e 31:
"A MENTE" ou a "ALMA" ou a "PSIQUÊ" são imateriais demais para serem investigadas por algum método científico. Aquilo com que os psicólogos lidam de fato é o comportamento, que é bastante palpável para ser observado, registrado e analisado. Este ponto de vista é muitas vezes criticado por pessoas que dizem que esta maneira de ver as coisas omite importantes qualidades e aspectos da natureza humana. Tal objeção pode ou não ser verdadeira a longo prazo, e se transforma quase numa questão mais filosófica que científica. Não adianta discuti-la aqui. Vamos simplesmente concordar em que poderemos avançar até certo ponto, considerando apenas o comportamento, deixando para depois a demonstração das possíveis limitações dessa posição."
30. O texto só nos apresenta elementos suficientes para afirmarmos que:
Não há método científico aplicável em psicologia, porque a MENTE é material e não pode ser sujeita a experimentos materiais.
Não podendo estudar cientificamente a "PSIQUÊ", os psicólogos estudam o comportamento; mas o comportamento não é a pessoa toda, por isso a psicologia não pode ser científica.
A psicologia não tem por objeto o estudo da ALMA, mas sim do comportamento, que é mensurável.
Para haver ciência, é preciso haver observação e medida; não se pode medir diretamente a MENTE, logo, não há CIÊNCIA DA MENTE.
É suficientemente conhecido pela maioria das pessoas que o estudo do comportamento não abrange importantes qualidades da natureza humana; a Psicologia é, pois, questão mais filosófica que científica.
31. Assinale a alternativa que se baseia exclusivamente nas informações que o
texto lhe dá:
A objeção de que o estudo do comportamento não abrange todos os aspectos da natureza humana pode ser verdadeira por muito tempo ainda.
Se é verdade que o estudo do comportamento não abrange todos os aspectos da natureza, a psicologia pode ser considerada de natureza mais filosófica do que científica.
Não adianta discutir se a psicologia é filosófica ou ciência; o melhor é concordar que há limitações no estudo do comportamento.
Verdadeiro ou não o estudo do comportamento impõe limitações ao conhecimento da natureza humana, certo é que há muito campo para estudo científico, considerando-se apenas o comportamento.
Muitas pessoas não acreditam na psicologia porque ela não consegue estudar importantes qualidades e aspectos da natureza humana.

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Gabarito

1 - A 2 - A 3 - B 4 - D 5 - A 6 - D 7 - B 8 - C 9 - B 10 - A 11 - C 12 - C 13 - A 14 - E 15 - B 16 - B 17 - B 18 - E 19 - A 20 - C
21 - B 22 - A 23 - A 24 - D 25 - C 26 - B 27 - B 28 - A 29- E 30 - C
31 - E